sexta-feira, 26 de junho de 2009

Isso, Manuela. Conta-nos mais…


Segundo o Expresso, Ferreira Leite não se coibiu ontem de tecer rasgados elogios à "persistência" de Santana Lopes. O país ficou ontem a saber que Santana é um exemplo democrático. Brutal não é? Conta-nos mais, Manuela, conta-nos mais… Já tínhamos saúdades das tuas gafes.
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"Foi presidente do partido, foi primeiro-ministro e foi deputado depois de ter exercido essas funções. E, depois de o partido neste momento ter definido como critério que alguém candidato a uma autarquia não se devia candidatar a deputado por uma questão de seriedade perante o eleitorado, o Pedro Santana Lopes teve a humildade de optar por se candidatar a uma autarquia (...) É verdadeiramente notável em termos de humildade democrática que desejo que todas as pessoas soubessem protagonizar. Efectivamente, é um exemplo democrático para todos os elementos do partido" (Manuela Ferreira Leite, 25/06/2009)
(Imagem: Enguia Fresca)

2 comentários:

Anónimo disse...

É a nossa Madre Teresa, esteve em revisões consituticionais por ter sido o melhor cola-cartazes do PSD na sua altura, Presidente do Sporting, primeiro-ministro emprestado, líder parlamentar por convenção, e um belo exemplo de autarca na Figueira da Foz, porque em Lisboa atingiu o nível máximo da benevolência: um autêntico chefe de família e líder de clique, que tão generosamente colocou a trabalhar a seu lado. Um exemplo de humildade. Obrigado por destacar esta mercida e memorável referência da Dama de Ferro, a uma das caras da generosidade portuguesa.

Franco disse...

"O Pedro Santana Lopes teve a humildade de optar por se candidatar a uma autarquia(Lisboa)(...)É verdadeiramente notável em termos de humildade democrática que desejo que todas as pessoas soubessem protagonizar". As "razões" a que M.F. Leite recorre para auto-elogiar o seu partido e os seus correligionários, são tão-pouco credíveis como aquelas que utiliza para criticar José Sócrates. Tudo se resume à regra de ouro do marketing: falar bem de si próprio e mal dos outros. Manuela, a verdadeira, onde é que estão as tuas tão propaladas verdades, que não consegues dizer uma?