Goste-se ou não do senhor, a súbita demissão (ou substituição, se preferirem) de Manuel Maria Carrilho no cargo de embaixador da UNESCO está muito mal explicada. Por um lado, parece que surge na sequência do livro lançado e entrevista dada ao Expresso. Por outro lado, será o governo tão pouco prudente ao ponto de levar a cabo um acto censório tão às claras?
Mas a estranhesa desta caso não se fica por aqui. É que enquanto esteve na UNESCO, Carrilho esteve entretido e comprometido com a actual liderança socialista. Agora deixa de o estar, o que pode ser chato para o Governo e para o próprio PS.
(Imagem: Macroscopio)
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