Gostaria de aqui fazer um daqueles balanços amplos do ano politico em Portugal. Eleger os acontecimentos que marcaram 2014, as palavras do ano e fazer a consequente futurologia sobre o que esperar para 2015. Vou poupar os milhões e milhões que aqui passam diariamente a este tipo de exercício.
Em vez disso, vou fazer algo um pouco mais fatela e partilhar aqui o que me mais me marcou em 2014: o facto de ser pai pela terceira vez. Não, não foram os inúmeros desafios profissionais ou as aventuras e desventuras político-ativistas que fui desenvolvendo. E foram muitos, tanto num campo como no outro.
Mas tudo isto parece um detalhe quando temos um filho. E quando tal acontece pela terceira vez, no meu caso percebi bem que todos os meus outros projetos são indissociáveis destes três grandes mega super projetos. Não que esteja submerso pela paternidade ou que julgue que tudo o resto é paisagem. Nada disso.
Julgo sim que a paternidade dá-nos aquela força, aquele foco, aquela clarividência perante o mundo que nos torna em super-herois (da nossa rua, claro). Venha 2015.
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