A eleição de Portugal como membro permanente do Conselho de Segurança da ONU é, sem dúvida, uma importante vitória. Pelo tipo de organização que é a ONU, mas também (sejamos claros) pela projecção a nível internacional que tal lugar confere.
Mas, para lá de ter conseguido tal lugar, resta agora saber o que Portugal pretende fazer com o mesmo. Olhando para a linha da diplomacia portuguesa, Luís Amado tem-se demonstrado hábil em algumas questões (p.ex. o adiamento da entrada da Guiné Equatorial na CPLP). No entanto, o actual ministro nunca escondeu a escola atlanticista a que pertence… Eis o que julgo que nos deve deixar de pé atrás quanto à actuação portuguesa no quadro do CS da ONU.
(Imagem: UE2007)
Mas, para lá de ter conseguido tal lugar, resta agora saber o que Portugal pretende fazer com o mesmo. Olhando para a linha da diplomacia portuguesa, Luís Amado tem-se demonstrado hábil em algumas questões (p.ex. o adiamento da entrada da Guiné Equatorial na CPLP). No entanto, o actual ministro nunca escondeu a escola atlanticista a que pertence… Eis o que julgo que nos deve deixar de pé atrás quanto à actuação portuguesa no quadro do CS da ONU.
(Imagem: UE2007)
2 comentários:
ddSó não percebo é porque razão o atlanticismo é conotado aqui como coisa perniciosa.
Será que não percebe mesmo? Olhe que percebe, olhe que percebe :)Dou-lhe dois exemplos simples do que nos trouxe o Atlanticismo nos últimos anos: Afeganistão e Iraque. E agora, continua sem perceber?
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