Aprecio particularmente o conceito do Wikileaks e a sua utilidade tem-se revelado manifesta na denúnica de crimes de guerra no Iraque e Afeganistão, por exemplo. Mas a divulgação pura e simples de um enorme manancial de documentação diplomática é diferente. Por mais que choque o comum dos mortais, a diplomacia é assim e todos os Estados fazem-na de moldes semelhantes: observando, tirando ilacções e até conspirando.
A forma como o Wikileaks o fez pode informar, mas possui também um potencial de desinformação tremendo. Neste sentido, posso vir a mudar de opinião mas à primeira vista julgo ter sido uma acção mal conseguida por uma organização que tem demonstrado ter muito a dar.
(Imagem: Beehivecity)
3 comentários:
Só acho estranho é como é que os meios de comunicação social que estão nas mãos do Grupo de Bilderberg (ou seja, da Reserva Federal Americana, da CIA, da Comissão Trilaterla, etc. - tais como o New York Times, The Guardian, etc.), estão a ser os principais divulgadores deste vazamento.
Será o governo oculto o próprio criador deste "vazamento", utilizando-o como mais um impulsionador da crise mundial?
É um boa questão. De qualquer modo, diria que às vezes procuramos sentido onde ele não existe, i.e., nem tudo tem de fazer sentido.
Com certeza. Aguardemos para ver no que isto vem a dar...
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