É curioso como nas reacções à morte de Bin Laden, ninguém mencione sequer o facto de ser lamentável que não tenha existido a possibilidade de o julgar. Destaco este facto não só por ser um direito humano, mas sobretudo porque é dificil acreditar que qualquer justiça seja feita com um "simples" tiro na cabeça de um terrorista como Bin Laden. O mesmo se passou com Saddam Hussein que, após ser capturado, foi rapidamente enforcado.
O raciocício de quem toma estes tipo de decisões (abater ou levar a julgamento) é simples: esta última hipótese é desgastante e até perigosa pelo que pode vir a revelar ou despoletar. Perante tal equação, a ordem é quase sempre para se proceder ao abate. E pelos vistos, com maiores ou menores instintos western, a vasta maioria da opinião não se incomoda ou sequer questiona esta opção.
O raciocício de quem toma estes tipo de decisões (abater ou levar a julgamento) é simples: esta última hipótese é desgastante e até perigosa pelo que pode vir a revelar ou despoletar. Perante tal equação, a ordem é quase sempre para se proceder ao abate. E pelos vistos, com maiores ou menores instintos western, a vasta maioria da opinião não se incomoda ou sequer questiona esta opção.
7 comentários:
Concordo contigo.
Inteiramente!
Mas, ajuda-me a pensar:
será que ele e os seus seguidores
prefeririam o julgamento?
Ou esta decisão (abater)
serve-lhes melhor à imagem de "mártire"?
Abater estes líderes não acaba com o terrorrismo , aliás as células estão sempre em mutação e a criar outros líderes. Terrorrismo maior e mais perigoso na minha opinião é aceitar que quem tem poder militar pode sempre tudo, neste caso os EUA. São sempre eles porque sim.
Como é natural Osama não se iria deixar julgar. Faz parte das ideologias da Al Qaeda não se deixar apanhar, é lutar até à morte.
Também é óbvio que não é por Osama morrer que o terrorismo acaba, mas se não for assim como devem os países proceder? Não me escandaliza que não se tenha realizado julgamento, uma "pessoa" que foi responsável por tantas mortes...enfim. Escandaliza-me sim o abuso de poder por parte dos E.U.A. noutras situações que são do conhecimento público.
Pode chamar-se ao acontecimento "assassinato de um assassino?"
Bem, agora que já foram o Hitler e o Osama, o único que resta é o Bush.
Caro F. Melo:
É verdade, mas mesmo para o Bush advogo julgamento e veto pena de morte.
Abjurar!
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