Os partidos pressupõem sempre alguma disciplina. De qualquer modo, levá-la à letra ou sequer ser-se exigente a este respeito desencadeará sempre visões pouco democráticas internamente. Situações castrantes da liberdade de cada um, do direito a ter opinião própria, de oposição interna, entre outras dimensões. No fundo, a disciplina existe, mas pode e deve ser quebrada. É mais prudente ser-se bastante flexivel a este respeito. De outro modo, em vez de partidos, teríamos bandos de carneiros.
Este processo de purga interna em curso no PSD é de uma loucura total. A possibilidade de expulsar militantes que apoiaram/integraram outras candidaturas, como António Capucho por exemplo, é totalmente doentio. Já sabíamos que o poder ataca facilmente as cabeças menos arejadas. Mas ver um partido com a experiência do PSD a fazê-lo roça o inacreditável.
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