Fazer o final da A8 e parte da A17, entre Caldas da Rainha e Coimbra, é toda uma experiência neste maravilhoso reino das auto-estradas que é Portugal. São três faixas para cada lado novinhas feitas não se sabe bem para quem. Uma auto-estrada permanentemente às moscas que é um exemplo perfeito do mau investimento que se faz neste país: o investimento que faz a delícia dos empreiteiros e é um ultraje para qualquer cidadão.
3 comentários:
Caro amigo,
Por momentos pensei, ao ler o título do seu post, que se estava a referir a Espanha. Afinal, é um maravilhoso reino de auto-estradas. Tem rei e muitas das auto-estradas, não têm portagens, o que é maravilhoso, não é verdade?
Cá em Portugal, com o custo das nossas portagens, os reis da auto-estrada são os carros de alta cilindrada. O povão, esse, vai pela estrada esburacada.
Abraço
No Reino dos Desperdícios...é o que é....
Em vez de autoestradas a 120, era melhor (mais barato e útil) estradas decentes a 90.
Em vez de TGV a 300, era melhor (mais barato e útil) comboios decentes a 120.
Mas em Portugal, país com mentalidade de novo-rico, só se fazem coisas "em grande", que ninguém usa (já nem falo dos estádios do Euro2004).
Depois para compensar o desperdício com estas obras faraónicas às moscas, corta-se no SNS, Escola pública, subsídios de desemprego e família.
Porque, afinal, a tugalhada só acordará quando tiver MUITA fome. Até lá, mantém 2 grandes carröes enquanto comem sandes de alface, mas com pouco päo, "porque os carbohidrato ingordem"!
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