Ontem consegui ver em diferido o famoso Prós&Contras sobre as praxes. Fiquei comovido. Comovido por ter ficado a saber que aquilo que todos pensávamos ser praxe, afinal não é considerado praxe pelos defensores das praxes. Ou seja, não é praxe a subalternização dos novos alunos, não é praxe colocá-los de quatro, não é praxe pintar lhes a cara e atirar lhes farinha e ovos para cima, não é praxe obrigar-lhes a limpar casas de banho ou medir campos de futebol com palitos. Também não é praxe obrigá-los a fazer figuras tristes.
Tudo o que o documentário Praxis mostra, e que podemos hoje ver quando nos aproximamos de qualquer universidade no principio do ano lectivo, não é praxe. Ah, e esqueçam lá essa coisa dos códigos de praxe porque isso também não é praxe.
Mas afinal, o que raio é a praxe? What the fuck is praxe, perguntamos nós? Pelos vistos, a praxe para os defensores da praxe limita-se a umas aulas fantasmas e a ditar umas bibliografias em latim. Fazer serenatas e usar o traje é praxe. Mostrar aos novos alunos as instalações da nova faculdade, os núcleos desportivos e culturais que possui, isso sim é a verdadeira praxe. Fiquei comovido, a sério.
1 comentário:
e nem uma palavra sobre o facto de uma jornalista andar a tweetar durante o debate? Pensei que utilizar o telemóvel em certas ocasioes fosse falta de respeito e consideracao. Abraco e bom dia de amigos
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