quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

O Estado porreiro

A confusão em torno da Fundação que gere o Magalhães é apenas mais um exemplo dos meandros que encerram a administração autónoma do Estado. No fundo, toda aquele mundo moderno e dinâmico do Estado que prefere ser um Estado assim assim e que prefere encerrar-se atrás de empresas públicas, fundações e outros organismos do género.

É que por detrás da modernidade, flexibilidade e gestão empresarial, estes organismos deixam de estar sujeitos às normas (burocráticas, é certo) de transparência, imparcialidade e forte fiscalização a que está sujeita a administração pública dita tradicional.

Paradoxalmente, quando os problemas vêm ao de cima, assistimos todos à estranha indignação das mesmas forças políticas que promovem e beneficiam com a proliferação desta Administração Pública porreiraça. Enfim, é preciso ter muita paciência...

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