sábado, 31 de maio de 2014
sexta-feira, 30 de maio de 2014
Food for the Soul
O concerto dos Stones foi brutal. Mas este som que os antecedeu é fora de série...
Delírios
Os partidos de poder têm uma dinâmica que funciona de forma tão previsível como a lei da gravidade: o melhor líder é aquele que é capaz de ganhar eleições. Simples, não? Se um candidato mostra reunir as condições necessárias para conquistar/manter o poder, terá todo o apoio de que necessita. Caso contrário, temos pena...
É por isso que a luta de Costa/Seguro tem um desfecho quase certo. Costa mostra ter muito mais condições para vencer as legislativas de 2015. Por isso, é uma questão de tempo até conseguir destronar Seguro.
Assim sendo, por favor não me venham com conversas sobre um PS mais à esquerda com Costa. Conversas sobre um PS de punho erguido, como hoje nos diz Soares. Só podem estar a brincar... Expliquem-me lá essa história de Costa ser mais à esquerda do que Seguro. Que delírio... Vá, sejam sérios sff.
quinta-feira, 29 de maio de 2014
Política Cínica e Just Business
Neste avanço surpresa de Costa, acho sobretudo interessante como esta súbita facada no líder fraco consegue ser encarada como um gesto normal e expectável. Um pouco na onda do "Ó Seguro, não leves a mal. Não é nada pessoal contra ti, just business".
E contra mim falo. Assumimos que a política é feita sobretudo por este tipo de jogos e já nos surpreendemos pouco com os mesmos...
quarta-feira, 28 de maio de 2014
Em suma...
...tenho pouco a acrescentar a tudo o que já foi dito sobre as Europeias. A abstenção foi a grande vencedora; o PS ganhou por pouco; o PSD e CDS sairam derrotados, mas com a certeza de que uma vitória em 2015 não é impossível; PCP foi o grande vencedor; o Bloco tem muito que refletir sobre mais esta derrota; o Livre conseguiu uma votação, apesar de tudo, surpreendente e; o MPT conseguiu colocar no Parlamento Europeu o Beppe Grillo português.
Eleições? Europeias?
Estamos hoje mais informados sobre a União Europeia do que há 2 meses atrás? Sabemos hoje mais sobre o seu funcionamento, os seus problemas, as políticas em curso para os ultrapassar? É hoje mais claro para todos nós o que cada partido defende sobre a Europa? Conhecemos hoje melhor o seu trabalho de cada partido a nível europeu nos últimos anos, as suas propostas, as suas posições? E, sobretudo, percebemos hoje melhor o que une e o que separa as diversas candidaturas?
Como todos concordarão, os atos eleitorais e as campanhas que os antecedem dificilmente são momentos clarificadores para os cidadãos. O combate político aceso, fortemente centrado e condicionado pelo mediatismo que acompanha estes momentos de campanha, determina que os cidadãos dificilmente saiam mais esclarecidos de todo o processo. Pelo contrário, todo o ruído instalado e o aparato em curso conseguem frequentemente aprofundar o desconhecimento e o alheamento dos cidadãos sobre os grandes assuntos em discussão.
As eleições para o Parlamento Europeu que agora terminaram não foram exceção a este respeito. Pelo contrário, saímos de todo este processo com a clara noção de que o debate foi fraco, foi pouco ou nada esclarecedor, andou sempre muito longe de quaisquer pontos essenciais. Não faltaram com certeza os pequenos casos, as pequenas gafes, os pequenos incidentes e até a troca mais efusiva de palavras. Mas, novidade das novidades, discutiu-se certamente muito pouco sobre a Europa.
Envolver os cidadãos na discussão dos temas europeus não é fácil. Trazê-los para a discussão no quadro de uma organização internacional altamente complexa, onde o poder é difuso e onde contribuem apenas para a eleição de um pequeno número de deputados, não é com certeza uma missão fácil. Nunca o foi. Daí o facto das eleições europeias serem consideradas sempre como um ato eleitoral menor, intercalar até. Eleições que desenvolvem-se sempre centradas na política e na agenda nacional, dificilmente conseguindo descolar da mesma.
No entanto, um pequeno grande pormenor devia ter feito a diferença nas eleições do passado Domingo: a Europa teve um papel decisivo na vida dos portugueses nos últimos anos. A intervenção económica externa a que o país esteve sujeito teve na crise europeia uma das suas principais causas. Por outro lado, a receita de austeridade aplicada para responder ao problema que o país se viu envolvido teve na Europa um dos seus principais atores.
Ou seja, a grande diferença do ato eleitoral do passado domingo para os Portugueses é que, pela primeira vez em décadas, dificilmente a União Europeia pode ser encarada como algo distante e inatingível. Pelo contrário, as políticas e as opções da União Europeia, os seus principais atores e interlocutores, as suas virtudes e fragilidades, estiveram mais expostos do que nunca nestes anos de intervenção externa. Tivemos mais União Europeia do que alguma vez aconteceu nas últimas décadas.
É verdade que a referida exposição da UE foi sobretudo negativa. Aconteceu naquele que foi provavelmente o pior momento da história da Comunidade. O momento em que todo o edifício comunitário foi colocado à prova, em que a coesão e solidariedade entre os Estados-membros foi duramente testada. De qualquer modo, todos sabemos que deveriam ser estes momentos de crise que melhor nos deveriam fazer refletir sobre um dado problema, procurando soluções e sobretudo assumindo posições claras para os resolver. Estas eleições foram uma excelente oportunidade para que tal acontecesse. Transformaram-se rapidamente na oportunidade perdida… Curiosamente, mais do que estarmos desiludidos, nem sequer conseguimos ficar surpreendidos. Ora aí está o maior dos problemas…
quarta-feira, 21 de maio de 2014
O Portugal Moderno e Desenvolvido volta dentro de momentos
Gosto destas notícias que, subitamente, nos teletransportam para a mediocridade, incompetência e impunidade que ainda subsiste em cada esquina deste país...
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