O ataque Israelita é um miserável atentado contra activistas pela paz que se atreveram a tentar ultrapassar barreiras para levar ajuda humanitária a Gaza. O sucedido demonstra em todo o seu esplendor a barbárie de um Estado que nada respeita, actuando de forma descontrolada e desproporcional contra tudo o que mexa. Israel deve ser seriamente responsabilizado por mais este seu acto, dispensando-se contemplações ou relativizações da comunidade internacional.segunda-feira, 31 de maio de 2010
Mais um massacre para a conta de Israel
O ataque Israelita é um miserável atentado contra activistas pela paz que se atreveram a tentar ultrapassar barreiras para levar ajuda humanitária a Gaza. O sucedido demonstra em todo o seu esplendor a barbárie de um Estado que nada respeita, actuando de forma descontrolada e desproporcional contra tudo o que mexa. Israel deve ser seriamente responsabilizado por mais este seu acto, dispensando-se contemplações ou relativizações da comunidade internacional.Vamos lá tentar descomplicar
O Tiago Tibúrcio escreveu um comentário a este meu post sobre as hesitações do PS no apoio a Alegre. Prometi que lhe respondia no sábado, mas às vezes é mortífero interromper o fim-de-semana para estas coisas da política. Por isso, aqui vai a resposta, segunda-feira pela fresquinha.Tiago, ainda bem que tendes a concordar. E antes de mais deixa-me dizer que é a minha espécie de anti-cavaquismo primário que me impulsiona tão fortemente para este tipo de apelos pragmáticos. Porque, regra geral, tendo a ter um pouco mais de cuidado na utilização de argumentos a coberto do pragmatismo. Compreendo a questão do nosso sistema possibilitar que a convergência possa ser guardada para a segunda volta. O problema, Tiago, é que ambos nos lembramos do que sucedeu há 5 anos. E se há 5 anos Cavaco não deu hipóteses, a dificuldade de derrotar uma recandidatura presidencial é tendencialmente ainda maior. Daí a forte necessidade de convergência.
Quanto à transposição da lógica da convergência para a governação, julgo que tentarmos aqui aferir se a culpa é mais do PS ou do Bloco, os nossos argumentos sairão certamente enviesados. Dir-te-ia, por exemplo, que não é PS o principal adversário do Bloco, quando muito poderá serão sim diversos aspectos da linha política da presente governação. E continuaríamos assim com uma discussão quase infindável.
De qualquer modo, sim, não acho positiva qualquer tendência que preconize que ambos os partidos se olhem mutuamente como principais adversários, não haja dúvidas a este respeito. Não considero que grandes entendimentos sejam possíveis entre o Bloco e a actual liderança socialista. Mas veremos se, com uma próxima liderança que certamente já não estará muito distante, tal cenário de entendimentos se apresenta mais viável.
(Imagem: Douglas Wilson)
sexta-feira, 28 de maio de 2010
O Déjà Vu Crónico

Artigo publicado hoje (sexta-feira) no Esquerda.net
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Sobre a redução do número de deputados
A redução do número de deputados é um daqueles temas que goza sempre de uma popularidade exttraordinária. Mas há que ter em conta que tal implicaria menores possibilidades de eleição dos partidos mais pequenos, assim como dos círculos eleitorais que actualmente já elegem poucos deputados.Blog "O que fica do que passa"
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Liberdade rima com diversidade

Artigo publicado ontem no Açoriano Oriental
A Catarina e os Bancos
O anúncio de Catarina Furtado que agora surgiu em todo o lado é muito engraçado. Mas será que vai ser muito proveitoso para a CGD? É que da última vez que a apresentadora deu a cara por um banco, quem confiou no seu sorriso deve ter passado por maus momentos... ;)Assim é complicado
terça-feira, 25 de maio de 2010
Uma taxa sobre as transacções financeiras em proveito dos povos e do planeta

A luta contra a pobreza, a garantia e preservação dos bens e serviços públicos à escala mundial, reclamam urgentemente novos meios de financiamento. O combate à fome e à insegurança alimentar, às pandemias, às doenças ainda hoje subestimadas, à desregulação climática, à precariedade energética, bem como o acesso à educação, à saúde e a uma habitação decente e a protecção da biodiversidade, exigem desde já a mobilização de elevados recursos financeiros para que seja possível pôr em prática, à escala do planeta, as políticas globais capazes de contribuir para a realização dos direitos económicos e sociais fundamentais.
Acreditamos que é tempo de converter a actual crise financeira numa oportunidade para todos, que é tempo de agir em defesa dos interesses dos povos e do futuro do nosso planeta.
A ATTAC Portugal convida-vos a subscrever esta petição dirigida aos Governos dos países do G-20, que reunirão em Toronto nos próximos dias 26 e 27 de Junho, e a colaborar na divulgação e adesão a esta campanha internacional!
Sobre a peregrinação a Wall Street
No momento actual, a deslocação de Teixeira dos Santos, do presidente da Euronext e dos gestores das grandes empresas nacionais a Wall Street não é de estranhar. Uma operação de charme para tentar acalmar os irrequietos mercados.Mas no momento actual também era interessante, já agora, perceber o que de estrutural pensam fazer as principais forças políticas para que crises como a actual sejam prevenidas no futuro. É porque ontem assistimos à indignação generalizada. Hoje somos brindados com a reverência e penitência. E amanhã, teremos o conveniente e tradicional esquecimento? Pois pois…
Benfica-Papa-Mundial
O empate de ontem foi uma forte aviso. É que se a selecção não se porta bem, a insatisfação social pode crescer. Corre-se o risco de quebrar o ciclo de xanax social já conhecido por BPM: Benfica-Papa-Mundial. ;)(Imagem: ENPM)
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Ficar tonto com tanto disparate
No meio das minhas saborosas férias, confesso que acabei por ficar tonto durante várias horas depois de ler o artigo de Helena Matos da passada quinta-feira no Público.Na primeira parte, Helena Matos considera que o casamento entre pessoas do mesmo sexo é um avanço para nenhures, uma vez que se trata de um diploma que “não resolve nada que a anterior legislação não acautelasse” e que “desempenhou em 2010 o papel que há cem anos se reservou à perseguição aos jesuítas ou seja, acalentou-se a ficção de um país sempre em progresso, dividido entre os progressistas bons e os reaccionários maus”. Coitados de todos os defensores de alargamento de direitos civis. Se tivessem ouvido os conselhos de Helena, não se prestariam a este triste papel de defender direitos que já estavam consagrados. Que palermas…
Na segunda parte do artigo salta-se para a crescente popularidade das questões do género que, na opinião de Helena Matos, são perfeitas patetices que apenas existem porque estão na moda. Aliás, por esta ordem de ideias, coitados dos países mais desenvolvidos (nórdicos, p.ex) que, apesar de possuírem menores desigualdades de género do que em Portugal, discutem estas questões há décadas e continuam a achá-las plenas de actualidade. Que bananas… Deviam receber conselhos de Helena para não se prestarem a tão tristes figuras.
Por último, e para rematar, Helena Matos debruça-se sobre o caso da monitora em Mirandela que pousou para a Playboy. A cronista do público não a critica, mas aplaude o facto da Câmara poder ter assumido em mãos o destino a dar à senhora. Porque no caso dos concursos dos professores, até os pedófilos são inamovíveis pelo Ministério da Educação. Ou seja, a nossa ensaísta está pouco preocupada se a condição de pedófilo é ou não aferida ou acautelada pelos Tribunais. Pela sua ordem de raciocínio, as Câmaras ou o Ministério da Educação é que deviam destrinçar quem é pedófilo e quem não é. Brutal… Como é que ninguém se lembrou disto antes? Obrigado, Helena Matos!
Novo Esquerda.net
O Esquerda.net apresentou-se este fim-de-semana com um novo layout, nova organização e novas funcionalidades. O Esquerda é o espaço de informação online do Bloco. Um espaço onde se apresenta informação crítica sobre a actualidade, procurando chegar onde a comunicação social do mainstream não chega.É uma aposta que conta já com alguns anos e que tem-se revelado cada vez mais desafiante, sobretudo por ambicionar produzir informação não para dentro, mas para fora. Não apenas para militantes, mas para um público bastante mais vasto. Sou suspeito, mas acho que o Esquerda é o mais ambicioso projecto online desenvolvido por uma força política a nível nacional. Vale a pena passar por lá, sobretudo agora que está de cara lavada. :)
domingo, 23 de maio de 2010
Algumas notas sobre a Madeira
domingo, 16 de maio de 2010
Vou só à Madeira e já venho
sexta-feira, 14 de maio de 2010
A Anedota
Ficou bonito terem sido acordadas taxas diferentes de aumento do IRS. Assim alguns poderão sempre dizer que os aumentos são maiores para os que mais podem. Mas a beleza do acto fica pela enunciação. Se tivermos em conta que os diferentes aumentos são de 1% e 1,5%, reduzindo-se a diversidade do universo fiscal a quem recebe mais ou menos de 1285 euros mensais, percebemos que a tal diferenciação é uma triste anedota.(Imagem: rraurl)
A Santa Pequenez
Numa altura em que foi acordado o agravamento do IVA e do IRS, a visita de Bento XVI conseguiu reter todas as atenções possíveis da opinião pública. Do microfone forrado a ouro, ao helicóptero da Força Aérea que foi remodelado para receber sua santidade, passando pelos recém-casados que resolveram passar pela Nunciatura e pela entrega da camisola do Benfica ao sumo pontífice, tudo foi alvo de notícia em horário nobre, contribuindo-se, assim, para uma sempre conveniente anestesia colectiva.Focando-nos apenas no caso de Lisboa, um aparato de segurança (mas também cerimonial) impressionante rodeou toda a visita. Artérias centrais da cidade foram cortadas ao trânsito, linhas de metro interrompidas, polícia de 10 em 10 metros nos trajectos, piquetes com dezenas de motos e carros das forças de segurança a acompanhar as deslocações do papa, helicóptero da Força Aérea em cima do acontecimento. Uma operação de segurança nunca vista numa capital que curiosamente recebeu há bem pouco tempo atrás dezenas de chefes de Estado e de governo aquando da assinatura do Tratado de Lisboa e na Cimeira Europa-África. Esta nossa mania de fazer tudo à grande leva a estes conhecidos exageros. Um aparato que, pelo menos no caso de Lisboa, revelou-se não raras vezes totalmente despropositado tendo em conta o modesto número de fiéis que acompanhou grande parte dos trajectos do papa dentro da cidade..
Mas, para lá das razões de segurança, procurou-se justificar todo o aparato cerimonial com o argumento de sermos um país maioritariamente católico. Das recepções oficiais aos cortes de trânsito e escoltas policiais, das paradas às tolerâncias de ponto, todas as honras concedidas na recepção ao líder da Igreja Católica tiveram como base tal premissa. Até os avultados gastos em tempo de apertar o cinto foram assim justificados. O catolicismo é, indiscutivelmente a religião maioritária e hegemónica em Portugal. Não haja dúvidas a este respeito. Mas a dimensão do que se passou e a inexistência de vontade de o disfarçar levou a que a visita de Bento XVI se assemelhasse à recepção de um líder da religião oficial do Estado, e não à recepção de um líder de uma religião maioritária.
No fundo, assistiu-se a um impressionante papismo das autoridades portuguesas. Papismo enquanto expressão de devoção ao Vaticano de um Estado que se julgava laico, mas papismo também por todo o aparato ter se calhar excedido aquilo que o próprio papa acharia razoável. Não querendo entrar numa desvalorização absoluta de toda a visita papal (até porque tal seria cair numa espécie de papismo invertido), importa, no entanto, reconhecer que assistimos a uma série de momentos que foram uma explendorosa expressão da nossa pequenez. Uma santa pequenez, neste caso... Não se pede insensibilidade das autoridades perante a dimensão do catolicismo português. Bastava um pouco de bom senso.
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Distracção Crónica

quarta-feira, 12 de maio de 2010
Dossier "Há mais vida para além do PIB"
As razões e os documentos de um debate necessário iniciado com o Colóquio da ATTAC em 16/01/2010A ATTAC, com este Colóquio, abriu o debate público em Portugal sobre os indicadores de medição e avaliação do desenvolvimento das sociedades humanas e a necessidade de serem estudados indicadores complementares ou alternativos do PIB, dadas as reconhecidas limitações deste indicador quantitativo. Como os contributos recolhidos nesta iniciativa comprovaram, este não é um debate neutro ou à margem dos interesses em conflito na sociedade. Os indicadores usados influenciam e justificam as políticas públicas. Esperamos que a nossa iniciativa estimule novas reflexões e estudos e uma participação alargada dos cidadãos e dos movimentos sociais no debate desta temática, que influencia profundamente as escolhas relativas ao nosso futuro colectivo.
A ATTAC coloca agora à disposição de todos os interessados um dossier contendo variada documentação sobre este debate, designadamente as intervenções e apresentações de quase todos os economistas participantes no painel do Colóquio: José Maria Castro Caldas, José Francisco Carvalho, Gualter Baptista e Manuela Silva (que publica este mês um artigo na edição portuguesa do Le Monde Diplomatique sobre a temática em questão). No dossier encontra-se também disponível o sumário das conclusões da Comissão Stiglitz que estudou esta temática e os contributos dos economistas L. Dowbor e J. M. Harribey.
Os interessados poderão encontrar este dossier, consultar e aceder a esta documentação em www.attac.pt:
Sai uma Europa para a mesa do fundo

Aparatos à Portuguesa
Não desvalorizando a enorme multidão (80 mil?) que ontem se deslocou ao Terreiro do Paço, foi extremamente excessivo o aparato de segurança em torno da visita papal. Artérias centrais de Lisboa cortadas, linhas de metro interrompidas, polícia de 10 em 10 metros nos trajectos, piquetes com dezenas de motos e carros das forças de segurança a acompanhar as deslocações do papa, helicóptero da força aérea em cima do acontecimento. Um aparato de segurança nunca visto numa cidade que recebeu há bem pouco tempo dezenas de chefes de Estado e de governo na assinatura do Tratado de Lisboa e na Cimeira Europa-África.Percebo que quem organiza estas recepções se entusiasme e queira mostrar que, quando fazemos algo, fazemos bem. No fundo, a nossa famosa síndrome do somos muita bons. Mas foram grandes os constrangimentos provocados por tão grande operação de segurança. Aliás, retirando a passagem pela Baixa e a missa do Terreiro do Paço, os percursos do papa fizeram-se com poucos espectadores, num cenário não raras vezes deserto.
Tais constrangimentos despropositados fomentam inclusive sentimentos pouco hospitaleiros para com o papa. E se tivermos em conta os avultados custos destas operações num dia em que se tornou quase certo o aumento do IVA e o imposto extraordinário sobre o 13º mês, ficámos com boas pistas para encontrar parte do desperdício público de que tanto se fala.
(Imagem: Presidência da República)
terça-feira, 11 de maio de 2010
O Declínio
Em Outubro, logo após o reeleição, a palavra de ordem era o investimento. O investimento é que era. Depois, aos poucos começou a ouvir-se falar ligeirinho sobre o défice. Surge então o PEC, um misto de vontade de investir em grandes obras e de cortar em prestações sociais. Depois os mercados ficaram nervosos. O ataque especulativo colocou a bolsa aos pulos e entenderam alguns que tudo isso se devia à dívida pública. Eis então que já chegamos a um cenário em que se fala em subida do IVA e até em cortes no subsídio de Natal.Atenção que tudo isto se passou em poucos meses e sem que se percebam muito bem as relações causa-efeito. Uma coisa parece certa: o governo encontra-se à deriva e Sócrates atravessa claramente o seu pior momento. A nível interno no PS, tal fragilidade faz-se sentir como nunca. Tudo indica ter-se entrado num momento de declínio sem retorno.
(Imagem: Tutorials)
segunda-feira, 10 de maio de 2010
O Portugal Católico
A visita do Papa está a ser preparada com um aparato nunca visto, justificando-se tudo pelo facto de sermos um país profundamente católico. Sendo naturalmente parcial a minha visão, pergunto-me se o país será assim tão católico quando é proclamado ou mesmo assumido. A Igreja proclama a dimensão do catolicismo com base no número de baptizados no país. Faz o que qualquer organização faria, procurando maximizar a dimensão do seu grupo de fiéis. Mas é uma proclamação a milhas da realidade.Não negando as limitações de tal conceito, pergunto aos que por aqui passam quantas pessoas do seu círculo são efectivamente católicos praticantes (ir à missa com regularidade, p/ex). Um estudo de 2001 da própria Igreja (citado na Wikipédia) fala em 2 milhões de portugueses que vão à missa. Se tivermos em conta que se trata de um estudo da Igreja de 2001, percebemos que o tal Portugal Católico é grande, muito grande, é um facto. Mas não tão grande quanto por vezes somos levados a pensar.
PS: Os constrangimentos da visita papal fazem-se sentir sobretudo em Lisboa, área urbana onde a hegemonia católica e religiosa é menor do que no resto do país. Escusado será sublinhar que o aparato papal está a deixar muita gente incomodada e mesmo chateada por estas bandas. Eu incluído...
(Imagem: Borrão de Tinta)
Jesus Campeão!
Com tantos cartazes contendo mensagens diversas a enfeitar as artérias de Lisboa por onde passará o Papa, ninguém se lembrou de fazer e afixar umas faixas a dizer “Jesus Campeão”? ;)(Imagem: A diferent direction)
A reacção tardia (e propositada?)
E depois de ataques especulativos sem precedentes, que causaram que os juros das dívidas públicas disparassem, que a situação social na Grécia se agravasse e que o nervosismo em Portugal (e Espanha) alastrasse, a Europa finalmente chegou a um acordo. Um acordo que até parece ter sido propositadamente atrasado, aproveitando-se a situação de pânico para responsabilizar os prevaricadores e obrigar a sérias medidas de combate ao défice. No fundo, uma espécie de paternalismo que deixa que o susto surta os seus efeitos para que no futuro as crianças travessas não voltem a fazer as mesmas asneiras.(Imagens: MCM Videos)
domingo, 9 de maio de 2010
Há betão para além das grandes obras

sábado, 8 de maio de 2010
Os efeitos dos círculos uninominais

sexta-feira, 7 de maio de 2010
Sobre as eleições no Reino Unido
No momento presente, ainda não é possível saber-se quem assumirá os destinos do Reino Unido. Algumas notas podem, no entanto, ser escritas a quente: 2 – As inconveniências de um sistema eleitoral maioritário estão à vista. Os liberais democratas com 5 pontos a menos do que os trabalhistas, correm o risco de obter um quarto dos deputados deste últimos.
3 – Embora tenha vencido, Cameron ficou muito aquém. E Brown, apesar de todo o desgaste e trapalhada, não se saiu tão mal como era esperado há poucos meses atrás e possui ainda a hipótese de vir a formar Governo (em coligação).
(Imagem: Everything about Public Relations)
quinta-feira, 6 de maio de 2010
Entrevistas Chatas
Não é a primeira vez que as entrevistas da Sábado são “um pouco chatas” para os deputados do PS. Ricardo Rodrigues certamente não se aconselhou junto de Inês de Medeiros antes de aceitar ser entrevistado pela referida revista.quarta-feira, 5 de maio de 2010
Um pouco de coerência, sff

Triste Anedota
Carmona e outros ex-dirigentes da CML foram ontem ilibados no âmbito do caso Parque Mayer. No âmbito deste caso, Domingos Névoa (patrão da Bragaparques) também foi excentricamente absolvido da tentativa de corrupção sobre José Sá Fernandes.Em suma, passados vários anos, a Feira Popular desapareceu, o Parque Mayer continua a ser uma miragem, a CML fez um duvidoso negócio de permuta e culpados nem vê-los. Todos são inocentes. A justiça portuguesa vê mais uma vez reconhecida a sua triste reputação...
(Imagem: A Vida é um Palco)
Fazer melhor figura
A presente crise (de nervosismo) dos mercados deve pelo menos servir para a Europa reflectir sobre mecanismos para ultrapassar as vulnerabilidades que hoje apresenta em termos económico-financeiros. Criação de uma FMI europeu? Criação de agências de rating europeias? Capacidade de resposta política a uma só voz? Perdoem-me o clichê, mas que os desafios e erros presentes sirvam para fazermos melhor figura no futuro.(Imagem: Freephoto.com)
terça-feira, 4 de maio de 2010
Do Investimento Público às Grandes Obras
O debate em torno do investimento público tem ficado infantilmente viciado. De um momento para o outro parece que quem defende investimento público, ou uma visão keynesiana para combater a crise, tem de defender grandes obras como o novo aeroporto, o TGV ou a terceira travessia do Tejo. Como se investimento público se esgotasse em grandes obras, ou sequer se esgotasse na construção civil. Até porque toda a gente está farta de saber que o problema português sempre foram as infra-estruturas e não coisas absurdas e supérfluas como a educação, p/ex, não é?Sobre as viagens de Inês de Medeiros II
Inês de Medeiros prescindiu da comparticipação da Assembleia às suas viagens a Paris. Em termos de gestão política da situação, foi a melhor atitude que a actual deputada podia ter tomado. Não vou repetir a minha opinião sobre este "dossier", sinuoso q.b.. Espera-se agora que coloque uma pedra sobre o assunto rapidamente, não apostando na vitimização pois tal não lhe trará grandes elogios.(Imagem: Antunes de Burnay)
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Brincar aos Cowboys
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Não raras vezes surge-nos uma notícia que um polícia atingiu a tiro de forma involuntária um qualquer suspeito. Veja-s o caso recente do rapper MC Snake atingido mortalmente num processo ainda por esclarecer. Como se fosse normal a polícia sacar da sua arma e desatar aos tiros quando lhe apetece, quando é sabido que tal só pode acontecer quando está em causa a vida de alguém.
Para lá do disparate que foi alguns adeptos portistas que se lembraram de apedrejar o autocarro benfiquista no final da A1 (comentários para quê?), alguém reparou que polícias à paisana que seguiam em carros imediatamente atrás responderam com tiros de shotguns para as margens da autoestrada? Vejam o vídeo acima, segundos 00:20 a 00:40. Tudo isto se passou a alta velocidade, respondendo a polícia às pedradas com desorientados disparos de canhão. Se tais disparos atingissem (certamente de forma letal) alguém, logo ouviríamos que se tratou de um acidente. Enfim, cowboyada no seu melhor.
domingo, 2 de maio de 2010
Curiosidade da Semana
