É verdade que nas últimas presidenciais Nobre não se dizia de esquerda ou de direita. E tal relutância em identificar-se politicamente nunca pronunciou nada de bom. Mas também é certo que grande parte dos votos e apoios que obteve nas presidenciais vieram do centro-esquerda. Vieram de eleitorado sobretudo socialista que se sentiu órfão e queria algo novo. E veio também porventura de algum eleitorado que já votou Bloco mas que viu em Nobre algo diferente.
Ao aceitar ser cabeça de lista do PSD por Lisboa a troco da presidência da Assembleia, Nobre deu uma bofetada sem paralelo em muitos dos seus apoiantes. Que sirva de lição. Mais perigoso que um político assumido é aquele que ano após ano se afirma como independente.
(Imagem: Somos Portugueses)
1 comentário:
Palavras para quê?
Uma pessoa que entre nas listas do Partido Social Democrata é vista,nesta caricatura de país,como malfeitor.
Têm o que merecem,um malfeitor a dirigir.
Parabéns!
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