sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

A Sondagem, o Governo e o Estado do PSD

A sondagem hoje publicada no Jornal de Notícias revela uma descida de intenções de voto no PS (39% contra os 41% há 4 meses atrás). Mas o pior está reservado para Luís Filipe Menezes. Apesar do decréscimo de popularidade do Executivo, o PSD consegue ver o seu score diminuir.

A diminuição das intenções de voto no PS é algo natural dado o desgaste dos últimos meses. Até arriscaria colocar a questão de outro modo: com tudo o que se tem passado, o PS perdeu apenas 2 pontos. Se as eleições se realizassem hoje, perderia a maioria absoluta, é certo. Mas importa não esquecer que as eleições ainda estão a um ano e meio de distância.

No que diz respeito ao PSD, o resultado é catastrófico. Apesar de todo o desgaste a que o Executivo tem sido sujeito e apesar de Luís Filipe Menezes ter sido eleito há tão pouco tempo, o PSD conseguiu mesmo assim ver decrescer as intenções de voto. O desconforto que se tem notado em algumas hostes sociais-democratas relativamente à liderança do partido possui agora razões para crescer significativamente. Chegará Menezes às eleições de 2009? Aceitam-se palpites.

O relatório-síntese da sondagem pode ser descarregado aqui. (dica roubada no Margens de Erro)

2 comentários:

Anónimo disse...

O Governo está mal, mas a direita está de luto por Menezes e Portas.
Louçã, por seu turno, e apesar do cansaço de muitos, não podia estar melhor.

Anónimo disse...

o meu palpite é que será melhor para o PSD e para o país se Menezes abandonar (ou for corrido) da liderança do PSD.

O homem é muito fraquito.
A sua última tirada, que propunha a retirada, total, de publicidade (comercial) na RTP, é purademagogia, e só mostra que o PSD não tem agenda política..... ou, pior, a que tem é um desastre.

Por alguns indicadores da sondagem percebe-se que o povo está a definhar com Sócrates, mas tem medo de "morrer" com Menezes á frente dos destinos dõ país.

É pena, pois sem oposição à altura, Sócrates encaixa as críticas, mas seguem com as suas políticas esfoliantes.