Claro que a ajuda externa tem muito pouco de ajuda. E que a razoabilidade rima pouco este tipo de intervenções. De qualquer modo, serei só eu a achar que foi muito grave ver que as instâncias europeias e os supostos parceiros europeus estão-se literalmente a borrifar para o facto dos Portugueses irem às urnas dentro de dois meses.
A negação de qualquer margem de renegociação do pacote de estabilização financeira é uma negação explícita e despudorada do papel das eleições que já estão inclusive agendadas. Bem... Está visto que o anti-europeísmo vai ter muito com que se alimentar nos próximos tempos.
(Imagem: Next Thing)
7 comentários:
Caro AMCD: só o "haverem" é que destoa. É tempo de se saber conjugar os verbos. Uma vergonha (pressuponho que é uma pessoa escolarizada, se não é peço desculpa)
Caro anónimo.
Obrigado pela correcção.
O facto de se ser escolarizado, infelizmente, não significa que se escreva sempre com correcção. O que não falta por aqui são escolarizados, licenciados, mestrandos e doutorandos a pontapear a gramática. Não o digo para me desculpar. É sem dúvida uma vergonha. Tem razão.
Por isso reponho o texto, já corrigido.
Já fui europeista. Agora sou pior do que eurocéptico.
O projecto europeu, para mim, morreu.
De que serve ter a paz, quando a liberdade e a democracia morrem todos os dias.
Que se lixe o projecto europeu. Serve apenas para impor uma agenda neoliberal, ao mesmo tempo que nos retira soberania.
E que Europa é esta, onde não se pugna pela uniformização dos salários mínimos entre outras condições sociais entre os vários países que a compõem? De que nos serve uma Europa onde se convive com indiferença, relativamente ao facto de existirem europeus de primeira e europeus de segunda?
Boa trampa esta U.E.
Deixando a forma e passando ao conteúdo, espero que não me interpretem mal quando digo "de que serve a paz...". Ninguém aqui é contra a paz. Apenas contra a paz de gaiola ou a paz dos cemitérios.
Mas a liberdade está sempre acima da paz na escala dos valores.
Sempre!
Caro AMCD:
Tem razão. Abundam pessoas com graus universitários que vão para a TV dizer "ténhamoa", "véjamos" etc. Como é possível? Já não se estudam os verbos na escola? Fizeram-lhes como à tabuada ou pior? Efeitos do "eduquês"?
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