Os votos contra do Bloco e PCP ao Orçamento Rectificativo hoje apresentado pelo PS deixam, sem dúvida, a nu uma fragilidade na maioria parlamentar que apoia o atual Executivo. Não haja dúvidas a este respeito.
Mas o que se passou está em linha com o que desde o princípio cada uma das forças políticas à esquerda deixou bem claro: uma coisa é garantir que o Governo não cai, outra coisa é aprovar todas as políticas que saem do mesmo.
Pode esta fragilidade ser transformada numa força? Terá o atual entendimento à esquerda maturidade para resistir a múltiplos embates como este que se advinham ao longo de uma legislatura? Esperemos que sim. Mas no momento atual, é impossível prever.
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