quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

A propósito da CMTV na NOS


Confesso fazer parte da raça snob que fica sempre um pouco incrédula quando alguém ao seu lado no quiosque compra o Correio da Manhã. Como é possível ler aquele tipo de jornal onde o país se resume à gatunagem, aos acidentes e aos esfaqueamentos? E aplico o mesmo raciocínio à CMTV.

Mas há duas semanas atrás, um artigo do Pacheco Pereira chama a atenção para um pequeno grande pormenor que parecemos esquecer quando avaliamos os Correios da Manhã desta vida e os comparamos com os ditos jornais de referência.

"A atitude altaneira que muitas vezes se toma com o Correio da Manhã, (...) esquece que no meio de muita coisa inominável que enche as paginas do jornal, há aquela rara coisa que é suposto ser o cerne do jornalismo, ou seja, notícias. Há aliás muitas vezes mais notícias no Correio da Manhã do que nos outros jornais todos, o que se passa é que estão tão misturadas em títulos populistas, muitas vezes igualando o que é relevante com o trivial puxado para o escândalo, em que o estilo sobrepõe-se ao conteúdo." in Público

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