Da viagem feita à terra do Tio Sam, eis a conclusão óbvia e mais do que batida: é um grande país, com uma diversidade dificilmente enquadrável em estereótipos. E regresso com a nítida a sensação de que as três cidades visitadas são meros grãos de areia numa realidade tão imensa.
Washington Foi a cidade que mais me surpreendeu, certamente por ter partido para a mesma com expectativas limitadas. Tem todas as características de uma capital não muito antiga. A baixa da cidade é bonita, clara, muito limpa e bastante organizada. O facto de albergar a Casa Branca, o Congresso e uma bateria impressionante de museus e monumentos transforma a capital americana numa cidade que vale mesmo a pena visitar.
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Filadélfia
Para além de ser naturalmente o berço da nação americana, com todos os seus monumentos em torno da independência, Filadélfia mostrou ser aquele tipo de cidade americana “dura” que nos habituamos a ver nos filmes. Sobretudo na zona antiga parece que entramos na América escura da Balada de Hill Street. Mas tem o seu encanto, sem dúvida.
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Nova Iorque
Foi a segunda vez que lá estive. Corresponde na íntegra à forma como normalmente é retratada. É uma selva no bom sentido da palavra. É uma selva cultural, uma selva de diversidade, uma selva comercial. É uma cidade que deixamos sempre com a sensação que temos de lá voltar porque ainda há muito, mas mesmo muito para ver. É Nova Iorque, what else?