A confusão em torno da Fundação que gere o Magalhães é apenas mais um exemplo dos meandros que encerram a administração autónoma do Estado. No fundo, toda aquele mundo moderno e dinâmico do Estado que prefere ser um Estado assim assim e que prefere encerrar-se atrás de empresas públicas, fundações e outros organismos do género.
É que por detrás da modernidade, flexibilidade e gestão empresarial, estes organismos deixam de estar sujeitos às normas (burocráticas, é certo) de transparência, imparcialidade e forte fiscalização a que está sujeita a administração pública dita tradicional.
Paradoxalmente, quando os problemas vêm ao de cima, assistimos todos à estranha indignação das mesmas forças políticas que promovem e beneficiam com a proliferação desta Administração Pública porreiraça. Enfim, é preciso ter muita paciência...
É que por detrás da modernidade, flexibilidade e gestão empresarial, estes organismos deixam de estar sujeitos às normas (burocráticas, é certo) de transparência, imparcialidade e forte fiscalização a que está sujeita a administração pública dita tradicional.
Paradoxalmente, quando os problemas vêm ao de cima, assistimos todos à estranha indignação das mesmas forças políticas que promovem e beneficiam com a proliferação desta Administração Pública porreiraça. Enfim, é preciso ter muita paciência...
(Imagem: Towards a Cosmopolitan Cosmopolitanism)
Sem comentários:
Enviar um comentário