(Imagem: Vamos todos ganhar)
terça-feira, 31 de agosto de 2010
À vontade do freguês
(Imagem: Vamos todos ganhar)
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
A técnica do deixar apodrecer
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Ou seja, em vez de exigirem investimentos que dignifiquem as pequenas escolas, assume-se como fatalidade a falta de meios ou as poucas condições. Encolhem-se portanto os ombros com a transferência para o novo centro escolar. Moral da história: a técnica do deixar apodrecer continua ser muito conveniente em diversas áreas das políticas públicas.
(Imagem: Monsuaba em Acção)
Recomenda-se
domingo, 29 de agosto de 2010
E lá se foram as férias...
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Aparece e traz outro amigo também
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Sábado , Largo de Camões (Lisboa), às 18h00. Mais informações aqui
sábado, 14 de agosto de 2010
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Para quando o encerramento de pequenas aldeias?
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quinta-feira, 12 de agosto de 2010
50 anos de Beatles
Nasceram há 50 anos e para mim são sinónimo de pai. O meu pai sempre foi grande fã da banda e recheou-nos a infância e juventude com estes sons. Neste aniversário dos rapazes de Liverpool, vale a pena ler o artigo de Nuno Galopim no DN.
Os partidos e as expulsões
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Narciso Miranda não é uma figura que recolha grandes simpatias na opinião pública. Mas a sua expulsão, e de mais 200 militantes, é capaz de ser um tiro no pé para o PS. Não fica muito bem a um partido com a sua dimensão fazer isso, ainda por cima quando a quase totalidade das vítimas são ilustres desconhecidos que o partido, aproveitando o Verão, parece deitar borda fora sem grandes cerimónias.
(Imagem: Get the fuck out)
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Uma Justiça e um pastel de nata, sff
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Num dia ficámos a saber que José Sócrates não era constituído arguido. Após 6 anos de suspeitas, de fugas de informação e de manchetes de má memória, afinal nada havia a apontar ao primeiro-ministro. Neste mesmo dia, como seria de esperar, foram muitos os que vieram a público aplaudir a decisão e exigir pedidos de desculpas ao primeiro-ministro pelo sucedido, incluindo o próprio e uma série de opinion makers. Como se uma decisão da justiça portuguesa pudesse servir de tira-teimas para o que quer que seja… E, claro, os desenvolvimentos não se fizeram esperar. No dia seguinte, o país ficou a saber que Sócrates e Silva Pereira não foram ouvidos por falta de tempo (?!?). A Justiça Portuguesa conseguiu assim a enorme proeza não só de assumir a sua profunda incompetência (em anos de processo, não houve tempo), como fez questão de deixar no ar as suspeitas do costume. Parece triste demais para ser verdade.
Mas quem achava que as coisas não podiam piorar, enganou-se redondamente. Quando todo o país clamava por uma reacção de Pinto Monteiro, o Procurador-Geral da República veio sacudir a água do capote, sublinhando ter os poderes da Rainha de Inglaterra. Recusou-se a assumir qualquer responsabilidade com o argumento de que lhe faltam poderes para controlar um Ministério Público dominado por um lobby de magistrados mascarado de sindicado. As reacções negativas às suas afirmações não se fizeram esperar. Apenas surpreenderam os aplausos vindos do PS. As afirmações de Pinto Monteiro pareceram-lhes convenientes à primeira vista, mas apoiar-se abertamente numa figura descredibilizada e que já demonstrou inúmeras vezes a sua tendência para a trapalhada revelou-se, em última análise, um erro primário e até infantil.
Seguiu-se então uma semana de manchetes diárias sobre um caso que era suposto começar a ganhar finalmente alguma paz. Entre o anúncio de um inquérito ao porquê dos procuradores não terem ouvido o primeiro-ministro à revelação da autorização que não chegou para que Sócrates fosse ouvido, passando pela intrigante troca de arquitectos que projectaram o Outlet. O fim do segredo de justiça permitiu que a comunicação social pudesse agora alimentar-se diariamente do caso, sendo múltiplas as novas suspeitas levantadas. Numa altura em que o país já se encontra a banhos e em que toda a gente esperava por uma saborosa silly season as usual, o caso Freeport voltou ao rubro. E voltou deixando a céu aberto todas as fragilidades de um processo encharcado de influências, de interesses políticos, de corrupção pura e dura.
No meio de todo este lamaçal, quem se tramou mais uma vez foi a Justiça Portuguesa e, por consequência, todo o edifício democrático. Frases como “se queres justiça, não te metas com a justiça” ganham força junto de qualquer cidadão minimamente informado. E isso é preocupante. Todo o sistema está profundamente desacreditado e necessita de ser remodelado, reconstruído até. Precisamos com urgência de uma Justiça nova. Quanto ao pastel de nata… Ok, confesso que foi o toque silly deste artigo para contrabalançar com todo o resto que é demasiado sério.
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Artigo publicado ontem no Açoriano Oriental
Coitado do Correio da Manhã
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Apesar de termos o mais sincero respeito por todas as vítimas acima, a comunicação social serve-nos em Agosto um cenário onde o país e o mundo estão a desabar. Em Agosto, o fim do mundo parece sempre mais próximo.
(Imagem: Observatório do Algarve)
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Que estranho mundo este…
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Mas ainda pior do que constatar que os ziguezagues da supermodelo estão a abafar o julgamento de um ditador, é ter a certeza que sem Naomi, a opinião pública internacional nem saberia que o ex-presidente da Libéria está a ser julgado. Ou seja, por mais idiota que possa parecer, se calhar quase devemos agradecer a Naomi o facto de ter recolocado na agenda a questão dos diamantes de sangue. Caramba, que estranho mundo este…
(Imagem: Angel.com.br)
Um Agosto perfeito para o PSD
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(Imagem: Lazer Shop)
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
No país das Fundações
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(Imagem: Ultrad)
domingo, 8 de agosto de 2010
Povo - Exposição no Museu da Electricidade
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Vale a pena visitar a exposição. Enquadrada nas comemorações do Centenário da República, recorre a diversos elementos para enquadrar o povo, essa entidade mítica no Século XX Português. Quadros de Júlio Pomar, Mário Cesariny, Bordalo Pinheiro, Paula Rego, Vieira da Silva e os cartoons de João Abel Manta são algumas das preciosidades da exposição. Mais info aqui.
sábado, 7 de agosto de 2010
Sobre a Violência Doméstica
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Bom conjunto de textos no Público de hoje sobre a evolução do tratamento desta problemática em Portugal, sobre a vulnerabilidade das queixosas e sobre o papel que há décadas é desempenhado pela UMAR.
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Banho Maria
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4ª feira – “Investigação do caso Freeport não esteve parada de 2005 e 2008”
5ª feira – “Freeport: Um dos grandes enigmas por resolver é a troca dos arquitectos”
6ª feira – “Afinal, os procuradores pediram para ouvir Sócrates, mas a autorização não chegou”
5ª feira – “Freeport: Um dos grandes enigmas por resolver é a troca dos arquitectos”
6ª feira – “Afinal, os procuradores pediram para ouvir Sócrates, mas a autorização não chegou”
A isto se chama cozer politicamente em banho maria. Não, não acho que seja obra da campanha negra e das forças ocultas. Mais facilmente se acredita numa comunicação social que se está a alimentar desalmadamente com o fim do segredo de justiça. De qualquer modo, não era suposto Agosto ser o mês da silly season, hein?
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
A Cultura do Esquema e do Jeitinho
Da administração pública central às autarquias, passando por empresas públicas, por empresas próximas do poder, por escritórios de advogados e de arquitectos, pela construção civil, a cultura do esquema e do jeitinho está sempre ao virar da esquina. É uma imagem de marca terceiro mundista que insistimos em não superar.
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Desespero de Causa
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(Imagem: Macroscópio)
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Only in Italy
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(Imagem: Pornopolítica)
Um país à beira de um ataque de nervos
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Pinto Monteiro vem agora fazer um papel de rainha ofendida e pedir ajuda contra os magistrados que dele dependem. É de loucos. Se calhar seria de ponderar o encerramento imediato deste caso por motivos de sanidade mental do país. É que já ninguém aguenta com tanto disparate…
(Imagem:A Diatribe from a Journalism Student)
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Estamos no Verão, yeah!
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(Imagem: SIC)
Da evasão fiscal à cultura cívica (em dois parágrafos)
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Alguns poderão sempre argumentar que é a fragilidade das nossas empresas que determina tão grande evasão. A taxação excessiva justificaria assim a evasão. E assim surge a velha pseudo-justificação da informalidade. Todos sabem que o sistema funciona mal, logo todos optam e acham legítimo contornar o sistema. Escusado será sublinhar os malefícios deste raciocínio…
(Imagem: Iliada Benfiquista)
Bettencourt Resendes (1952-2010)
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(Imagem: SIC)
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