Os partidos precisam de uma disciplina mínima com vista a terem um mínimo de coerência. Compete portanto aos seus militantes o seu cumprimento, sem espartilhos, sem dramas, sem auto-censura. É normal que determinados militantes quebrem as regras do contrato e se tornem incómodos para o partido. Estranho seria se tal não acontecesse em organizações políticas e que se querem próximas da democracia. Neste contexto, o recurso à expulsão, sobretudo nos partidos do centro político onde sempre cabem tantas sensibilidades e onde a disciplina é algo desejável mas dificilmente mandatório, acaba por ser uma pena in extremis.
Narciso Miranda não é uma figura que recolha grandes simpatias na opinião pública. Mas a sua expulsão, e de mais 200 militantes, é capaz de ser um tiro no pé para o PS. Não fica muito bem a um partido com a sua dimensão fazer isso, ainda por cima quando a quase totalidade das vítimas são ilustres desconhecidos que o partido, aproveitando o Verão, parece deitar borda fora sem grandes cerimónias.
(Imagem: Get the fuck out)
Narciso Miranda não é uma figura que recolha grandes simpatias na opinião pública. Mas a sua expulsão, e de mais 200 militantes, é capaz de ser um tiro no pé para o PS. Não fica muito bem a um partido com a sua dimensão fazer isso, ainda por cima quando a quase totalidade das vítimas são ilustres desconhecidos que o partido, aproveitando o Verão, parece deitar borda fora sem grandes cerimónias.
(Imagem: Get the fuck out)
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