segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

António (Vitorino) Costa


E pela segunda vez em pouco tempo, a montanha pariu um rato. António Costa voltou a hesitar, voltou a deixar as hordes de apoiantes sem jeito e voltou até a deixar desconcertada uma grande fatia do eleitorado do PS que, não sendo tonto, sabe perfeitamente que isto com Seguro não vai lá. É certo que a memória das pessoas é curta, é certo que o que hoje se diz com certeza em política, amanhã pode ser perfeitamente alterado por uma qualquer gota de água. 

Ou seja, se Costa daqui a uns tempos voltar atrás com o que ontem disse, continuará a ter uma maioria de apoiantes que o acolherão de braços abertos. Não haja dúvidas a este respeito. No entanto, o que conseguiu por agora foi nem mais nem menos do que tornar-se no novo António Vitorino deste PS. Ou seja, alguém que, mesmo tendo tudo e todos a clamar por ele e a estender-lhe uma passadeira vermelha, hesita, desconversa, finge que não é nada com ele. Esta sua atitute deixou-nos pelo menos com uma certeza: não é com certamente este o perfil que o país procura e precisa neste momento.

2 comentários:

silvestre disse...

Não achas que ele só veio mesmo mostrar-se? Eu acho que não quer largar o seguro pelo inseguro. Para mim quer ganhar a Câmara de Lisboa, deixá-la depois para o número dois e candidatar-se pelo PS como salvador da pátria, dizendo que já tinha dado uma aviso. É quase profético

João Ricardo Vasconcelos disse...

Sem dúvida. Está a fazer o seu jogo. E se amanhã voltar Mas não deixa de ser "esclarecedora" esta sua vontade de jogar estando o país como está. ab