Há que dar a mão à palmatória: a escolha de Portas para elaborar o "documento guia" para a reforma do Estado é uma boa jogada. Passos consegue assim, por um lado, colocar uma importante responsabilidade nos braços de Portas. Ou seja, uma boa forma de trazer de volta o seu algo insatisfeito parceiro de coligação. Por outro lado, ao fazê-lo, Passos está a abrir a possibilidade para que o ajustamento se faça com uma tónica menos liberal, mais ao estilo CDS, com um suposto rosto mais humano.
(Imagem: Psicolaranja)
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