domingo, 10 de agosto de 2014

E de repente... Tudo faz sentido


Este não pretende ser um post sentimental. Lírico ou romântico (que ideia...). Pelo contrário, consegue ser de um realismo profundo. Está repleto de experiência empírica, cientificamente demonstrável. Eis o que descobri há literalmente meia dúzia de anos atrás: poucas coisas conseguem encher a vida de sentido num estalar de dedos. Ter um filho é provavelmente a mais poderosa delas todas.

O correr dos dias fazem com que a vida seja uma sequela de diversidades. Uns dias mais solarengos, outros mais nublados, outros chuvosos até. Enfim, é a vida, como todos a conhecemos. Cheia de altos e baixos, dispensando grande dissertações a este respeito.

Mas eis que, de repente, no meu caso, surgiram os filhos. E eles trazem consigo o poder mágico de conseguir relativizar tudo à volta. Para o bem e para o mal, tudo parece acessório. Tudo parece secundário face ao seu bem estar, à sua felicidade, ao seu futuro. Conseguem trazer consigo o sentido da vida. São uma espécie de concentrado vitamínico que nos abre os olhos e nos enche de força.

Há seis anos e meio, o Henrique trouxe consigo este elixir de clarividência e determinação. Há quase quatro anos, a Luísa conseguiu com uma perna às costas o mesmo feito. E agora, eis que surge o Manuel. Mostra-me novamente que tudo faz sentido, que tudo vale a pena, que a vida serve para ser vivida, sem contemplações, sem hesitações, tirando todo o proveito dela. Obrigado aos três por me mostrarem este segredo mais mal guardado do mundo todos os dias. 

Bem-vindo ao mundo, Manuel. Não sei se o mundo estará à tua altura, mas tu estarás com certeza à altura dele.

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