Este não pretende ser um post sentimental. Lírico ou romântico (que ideia...). Pelo contrário, consegue ser de um realismo profundo. Está repleto de experiência empírica, cientificamente demonstrável. Eis o que descobri há literalmente meia dúzia de anos atrás: poucas coisas conseguem encher a vida de sentido num estalar de dedos. Ter um filho é provavelmente a mais poderosa delas todas.
O correr dos dias fazem com que a vida seja uma sequela de diversidades. Uns dias mais solarengos, outros mais nublados, outros chuvosos até. Enfim, é a vida, como todos a conhecemos. Cheia de altos e baixos, dispensando grande dissertações a este respeito.
Mas eis que, de repente, no meu caso, surgiram os filhos. E eles trazem consigo o poder mágico de conseguir relativizar tudo à volta. Para o bem e para o mal, tudo parece acessório. Tudo parece secundário face ao seu bem estar, à sua felicidade, ao seu futuro. Conseguem trazer consigo o sentido da vida. São uma espécie de concentrado vitamínico que nos abre os olhos e nos enche de força.
Há seis anos e meio, o Henrique trouxe consigo este elixir de clarividência e determinação. Há quase quatro anos, a Luísa conseguiu com uma perna às costas o mesmo feito. E agora, eis que surge o Manuel. Mostra-me novamente que tudo faz sentido, que tudo vale a pena, que a vida serve para ser vivida, sem contemplações, sem hesitações, tirando todo o proveito dela. Obrigado aos três por me mostrarem este segredo mais mal guardado do mundo todos os dias.
Bem-vindo ao mundo, Manuel. Não sei se o mundo estará à tua altura, mas tu estarás com certeza à altura dele.
1 comentário:
:) Parabéns
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