Os empresários portugueses afirmam não ter quaisquer receios das eleições agendadas para Setembro em Angola. Medo de quê? Está “tudo controlado”, não é?Segundo o Diário Económico, tudo parece correr bem às empresas portuguesas em Angola. Entre festas de comemoração da presença no país e anúncios de novos investimentos, não há razões para crer que as próximas eleições abalarão a estabilidade política tão necessária aos investimentos.
Como é evidente, ainda bem que a estabilidade política existe e que as próximas eleições não agitarão violentamente o país, tal como sucedeu no passado. Mas, como é sabido, a referida estabilidade tem sido conseguida com base num partido quase único que se confunde com o Estado. Uma estabilidade excessiva que, embora seja uma maravilha para o mundo dos negócios, nada tem de democrática.
1 comentário:
E o que dizer do facto do governo de Angola vir a ser assessorado, do ponto de vista da sua comunicação institucional e marketing, pela agência portuguesa LPM (Luís Paixão Martins) que tem feito, como se sabe, um trabalho tão "eficiente" para o governo do eng. Sócrates? É ilegal? Não. Mas será ético? Dir-me-ão "os negócios nada têm que ver com a ética". Pois, assim parece, pelo que o próprio administrador da consultora admite, tão orgulhosamente, no seu blogue http://lpm.blogs.sapo.pt/274197.html
Viva as democracias musculadas em África (ou qualquer outra parte do mundo)
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