A forma como Berlim se tem comportado relativamente à disponibilização de ajuda financeira à Grécia colocou a nu a fragilidade da coesão política europeia. Num momento em que se exigia unidade e pragmatismo no apoio aos gregos, Merkel demonstrou que mesmo o gigante alemão não hesita em momentos de cálculo eleitoralista. É lamentável que assim aconteça.
2 comentários:
Penso que não terá tanto a ver com uma manobra eleitoralista, como com a maneira de ser deste povo (e de outros mais a Norte). É impensável para eles que o próprio Governo tenha podido arquitectar uma tal fraude de duas contabilidades paralelas, ludibriando assim os seus parceiros europeus. Eles levam os seus impostos a sério, pagam-nos mesmo, se não os pagam são severamente punidos e não querem que estes sejam desbaratados por quem quer que seja da forma como foram pelos gregos. É tudo.
É uma boa perspectiva, sem dúvida. Apenas peca por não justificar a razão pela qual outros países do norte da Europa não estarem ao lado dos alemães na critica tão severa. Porque não contribuem tanto como os alemães, será? Mas será que não contribuem tanto como os alemães em proporção?
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