Ora assumiu a postura de "despartidarizar, desestatizar e desgovernamentalizar", ora proclamou: “nós somos sociais-democratas”, procurando refutar a ideia de que é um perigoso liberal. Se a isto adicionarmos o facto de ser Aguiar-Branco quem fará a revisão do programa do partido, ficamos elucidados sobre o gincanismo defensivo que está a adoptar nesta primeira fase.
Esta sua atitude reflecte “troca-tintismo”? Ou, pelo contrário, demonstra que Passos está a preparar com cautela o partido para uma agenda mais liberal? Se calhar é um pouco das duas coisas. O evoluir dos acontecimentos/conjuntura logo determinará o caminho que optará seguir. Se der para ser liberal, porreiro. Se não, paciência, é a vida…
(Imagem: Da Política)
1 comentário:
Balizou as suas ideias e o PSD está entre esses dois campos, não é nenhum desvio.
Seria muito estranho se viesse defender a luta de classes e falar de uma proposta cosmopolita marxista/leninista pura e dura (já que todos gostam de esquecer o estalinismo que a pôs em prática).
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