Uma extensa peça no Público de ontem aborda a questão do encerramento das escolas com menos de 20 alunos. Entre as diversas opiniões expressas por encarregados de educação das crianças afectadas, destacava-se uma deste tipo: “A escola que agora encerra tinha poucas condições. A nova escola está melhor apetrechada”.Ou seja, em vez de exigirem investimentos que dignifiquem as pequenas escolas, assume-se como fatalidade a falta de meios ou as poucas condições. Encolhem-se portanto os ombros com a transferência para o novo centro escolar. Moral da história: a técnica do deixar apodrecer continua ser muito conveniente em diversas áreas das políticas públicas.
(Imagem: Monsuaba em Acção)
3 comentários:
Bem, tudo o que é inovação e mudança provoca sempre desconforto e incompreensão. Centros escolares e a reformulação das estruturas de ensino são urgentes, nem que seja por questões de sustentabilidade. No entanto, há que manter o bom-senso, pois cada caso é um caso. Agora, é impossível e pouco recomendável manter escolas com 2 ou 3 alunos pois são ao nível da instrução, já para não falar de economicamente, insustentáveis. Pois é, a sustentabilidade é para nós uma novidade. Pena é que tantos sejam adversos a essa mudança.
Fiz link, João Ricardo...
Obrigado.
Abraço.
A escola morre porque a comunidade a deixou morrer...principalmente por deixar de gerar novas vidas
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