É curioso ver uma juventude partidária de um partido que proclama a flexibilização do mercado de trabalho a defender agora ideias tão “esquerdistas” e “ultrapassadas”…
Alguém me disse há muitos anos que, se se quer fazer política, dificilmente se consegue nos partidos, muito menos nas juventudes partidárias. Não querendo entrar em clichés, julgo que este tipo de organizações de jovens tem tudo o que os partidos possuem, de bom e de mau, mas multiplicado.
As “jotas” pretendem, de facto, ser organizações de introdução à política dos mais jovens. Tal facto é, sem dúvida, meritório. As juventudes partidárias conseguem de facto trazer para a política a força, a garra, a genuinidade do debate e combate político. As suas lutas por ideais apresentam-se muito mais aguerridas, muito mais sentidas por todos aqueles que os defendem.
No entanto, as “jotas” conseguem também ser facilmente simples correias de transmissão dos respectivos partidos, empunhando causas que aos seus partidos convém, mas que não o podem fazer de forma tão extremada. No fundo, conseguem, muitas vezes, ser verdadeiros “cães de fila” lançados pelos seus partidos com vista a criar ruído no debate político.
A presente campanha da JSD Lisboa, lançada a 21 de Novembro, parece ser isso mesmo. Admito um saudável distanciamento entre as ideias das “jotas” e dos partidos que representam. No entanto, verificar que a juventude do PSD vem agora dizer aos portugueses que é contra a “geração do recibo verde”, é no mínimo hipócrita.
Bem sei que o PSD se encontra agora na oposição. No entanto, tal não justifica que chamem estúpidos a todos os portugueses.
As “jotas” pretendem, de facto, ser organizações de introdução à política dos mais jovens. Tal facto é, sem dúvida, meritório. As juventudes partidárias conseguem de facto trazer para a política a força, a garra, a genuinidade do debate e combate político. As suas lutas por ideais apresentam-se muito mais aguerridas, muito mais sentidas por todos aqueles que os defendem.
No entanto, as “jotas” conseguem também ser facilmente simples correias de transmissão dos respectivos partidos, empunhando causas que aos seus partidos convém, mas que não o podem fazer de forma tão extremada. No fundo, conseguem, muitas vezes, ser verdadeiros “cães de fila” lançados pelos seus partidos com vista a criar ruído no debate político.
A presente campanha da JSD Lisboa, lançada a 21 de Novembro, parece ser isso mesmo. Admito um saudável distanciamento entre as ideias das “jotas” e dos partidos que representam. No entanto, verificar que a juventude do PSD vem agora dizer aos portugueses que é contra a “geração do recibo verde”, é no mínimo hipócrita.
Bem sei que o PSD se encontra agora na oposição. No entanto, tal não justifica que chamem estúpidos a todos os portugueses.
Gostaria de terminar dizendo: “cresçam e apareçam”… Tenho, no entanto, medo que tal venha mesmo a acontecer.
PS: Já agora, e porque sabemos que campanhas com outdoors são extremamente caras, deviam mostrar a todos os portugueses quem deu uma ajudinha... Terá sido o PSD? Daí podemos induzir que o PSD é agora contra os recibos verdes?