Bem sei que, em período de silly season, uma ninhada de caracóis em Freixo de Espada pode dar direito a abertura dos telejornais. De qualquer modo, fico sobretudo espantado com o tom de muitas das reacções condenatórias da acção levada a cabo em Silves.
Embora me tenha mantido afastado das notícias nas últimas semanas, não pude deixar de acompanhar (dentro dos possíveis) a tremenda polémica instaurada pela acção do Verde Eufémia. A destruição de um hectare de milho transgénico deu direito a muitas linhas nos jornais.
Muitos chamaram os activistas de terroristas, proclamaram o carácter sagrado da propriedade privada, pediram a cabeça dos responsáveis da GNR, associaram os ditos vândalos ao Bloco de Esquerda, qualificando-os de mal cheirosos e, como não podia deixar de ser, Pacheco Pereira veio sublinhar o desigual tratamento entre a extrema-esquerda e a extrema-direita em Portugal… Enfim… Entretanto, muita da esquerda sentiu-se na obrigação de condenar veementemente os miúdos por tão terrível acto.
Bem sei que terá sido uma acção pouco feliz. De qualquer modo, todos sabemos que as formas de activismo não se reduzem apenas a petições ou protestos com uns cartazes e uns flyers. A História e mesmo a actualidade estão repletas de movimentações sociais que ultrapassam os trâmites da lei. Basta ver como muitos eco-activistas actuam já aqui nos países europeus. Por outro lado, trata-se de ecologia, e não dos totalitarismos que muitos apressaram-se a apontar.
Pela forma como o assunto tem vindo a ser tratado, não faltará muito para que a acção seja associada à Al Qaeda… Podemos ser mais ou menos tolerantes com este tipo de acções. Mas, por favor, sejamos sérios! Tratou-se apenas simbólico. Não havia necessidade de cair o Carmo e a Trindade.
Embora me tenha mantido afastado das notícias nas últimas semanas, não pude deixar de acompanhar (dentro dos possíveis) a tremenda polémica instaurada pela acção do Verde Eufémia. A destruição de um hectare de milho transgénico deu direito a muitas linhas nos jornais.
Muitos chamaram os activistas de terroristas, proclamaram o carácter sagrado da propriedade privada, pediram a cabeça dos responsáveis da GNR, associaram os ditos vândalos ao Bloco de Esquerda, qualificando-os de mal cheirosos e, como não podia deixar de ser, Pacheco Pereira veio sublinhar o desigual tratamento entre a extrema-esquerda e a extrema-direita em Portugal… Enfim… Entretanto, muita da esquerda sentiu-se na obrigação de condenar veementemente os miúdos por tão terrível acto.
Bem sei que terá sido uma acção pouco feliz. De qualquer modo, todos sabemos que as formas de activismo não se reduzem apenas a petições ou protestos com uns cartazes e uns flyers. A História e mesmo a actualidade estão repletas de movimentações sociais que ultrapassam os trâmites da lei. Basta ver como muitos eco-activistas actuam já aqui nos países europeus. Por outro lado, trata-se de ecologia, e não dos totalitarismos que muitos apressaram-se a apontar.
Pela forma como o assunto tem vindo a ser tratado, não faltará muito para que a acção seja associada à Al Qaeda… Podemos ser mais ou menos tolerantes com este tipo de acções. Mas, por favor, sejamos sérios! Tratou-se apenas simbólico. Não havia necessidade de cair o Carmo e a Trindade.
Nota: Imagem roubada em www.spectrum.blogspot.com
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