O gigante americano recusa-se a assumir responsabilidades na condenação de chineses com ideias contrárias ao regime. A polémica instalou-se no seguimento do fornecimento de dados de contas de e-mail ao governo chinês de cidadãos que apelaram à revolta no país. Ver notícia no Público aqui.
Pode, sem dúvida, argumentar-se que a empresa limitou-se a cumprir as leis do país em que opera. Mas tal não deixa de nos fazer questionar sobre que tipo de compromisso deverão os gigantes da comunicação ter com alguns dos mais básicos direitos democráticos – a liberdade de expressão e organização.
O compromisso destas empresas para com os referidos direitos básicos deve ser claro. Caso assim não seja, teremos um dia destes (ou se calhar já temos até) um Google a desenvolver o mais sofisticado motor de buscas de insubmissos, ao serviço de uma qualquer ditadura no mundo…
Pode, sem dúvida, argumentar-se que a empresa limitou-se a cumprir as leis do país em que opera. Mas tal não deixa de nos fazer questionar sobre que tipo de compromisso deverão os gigantes da comunicação ter com alguns dos mais básicos direitos democráticos – a liberdade de expressão e organização.
O compromisso destas empresas para com os referidos direitos básicos deve ser claro. Caso assim não seja, teremos um dia destes (ou se calhar já temos até) um Google a desenvolver o mais sofisticado motor de buscas de insubmissos, ao serviço de uma qualquer ditadura no mundo…
1 comentário:
O argumento da legislação local não vale nada. Leva-nos apenas a ter a certeza que estas grandes empresas não têm quaisquer escrúpulos. è-lhes indiferentes estarem numa democracia ou numa ditadura.
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