É bonito falar-se num "novo espírito de cidadania", liberdade, igualdade, democracia e participação neste centenário da República. Mas seria ainda mais interessante que as comemorações que agora se iniciam servissem menos para proclamações e mais para acções de facto. E se é importante, por exemplo, falar-se em novo espírito de cidadania, seria também interessante perceber o que está o Estado a fazer para possibilitar o referido espírito.
O que está o Estado a fazer em termos de transparência, em termos de prestação de contas aos cidadãos, em termos de mecanismos que fomentem o interesse e a participação regular dos cidadãos nas suas decisões? Era importante que estas comemorações se centrassem em temas concretos, reflectindo mas sobretudo procurando agir sobre os mesmos. Porque de proclamações estamos já um bocadinho cansados.
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