A carta enviada por Jorge Lacão aos partidos de oposição mostrando abertura do Governo para negociar o Orçamento de Estado é um gesto normal e recomendável em democracia. Mas a forma como foi iniciado, tendo seguido imediatamente uma nota para a comunicação social, demonstra os grandes e certamente exclusivos intentos teatrais com que o Governo encara este gesto.
A oposição, com excepção do sempre prestável Paulo Portas, reagirá certamente a tal acto com alguma teatralidade também, sabendo à partida que deste gesto pouco poderá resultar. Mas, bem vistas as coisas, tal reacção até saberá a pouco. Este é do tipo de situações que se calhar merecia uma postura mais inteligente da oposição.
Uma postura de “coração aberto”, uma verdadeira postura de negociação, mostrando sincera disposição para ceder em alguns pontos. Constataríamos então mais uma vez até onde estica a abertura governamental para a negociação. Apesar de por vezes parecerem inúteis, os tira-teimas são sempre bem-vindos em democracia.
A oposição, com excepção do sempre prestável Paulo Portas, reagirá certamente a tal acto com alguma teatralidade também, sabendo à partida que deste gesto pouco poderá resultar. Mas, bem vistas as coisas, tal reacção até saberá a pouco. Este é do tipo de situações que se calhar merecia uma postura mais inteligente da oposição.
Uma postura de “coração aberto”, uma verdadeira postura de negociação, mostrando sincera disposição para ceder em alguns pontos. Constataríamos então mais uma vez até onde estica a abertura governamental para a negociação. Apesar de por vezes parecerem inúteis, os tira-teimas são sempre bem-vindos em democracia.
(Imagem: Governo Civil de Santarém)
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