quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Divida da Câmara: Um revés "chatinho" para António Costa

Depois de ter sido um dos temas que maior exposição teve na comunicação social, o chumbo do Tribunal de Contas surge agora como um revés “chatinho” para António Costa.

Até agora, António Costa tem concentrado uma parte significativa dos esforços do seu curto mandato no saneamento das contas da CML. Pelo menos é isso que tem sido reflectido na comunicação social. Trata-se de uma opção no mínimo questionável, sobretudo tendo em conta que Costa não possui pela frente um mandato assim tão longo.

Veremos como se resolverá a presente situação do chumbo do Tribunal de Contas. De qualquer modo, se calhar era tempo de António Costa começar a apresentar obra (se não feita, pelos menos a fazer nos próximos tempos).

4 comentários:

Anónimo disse...

O problema não é para o António Costa mas sim para as empresas a quem a Camara deve dinheiro há uma data de tempo.Realmente parece que é mais fácil contrair dividas do proceder ao seu pagamento

Anónimo disse...

Parece ser uma doença contagiosa que infectou os socialistas nestes últimos anos - défice, contas em ordem e outras coisas do género. É triste.

Anónimo disse...

O problema não é só para as empresas... é para as empresas, para os trabalhadores dessas empresas e para os lisboetas em geral.

E se amanhã as escolas não tiverem almoços para dar às criancinhas? E o Castelo de S. Jorge Fechar? São hipoteses bem reais...

Entretanto, convido-vos a ler o meu artiguinho sobre o tema, que tem um pouco mais que se lhe diga do que "O TC chumbou o empréstimo":

http://www.esquerda.net/index.php?option=com_content&task=view&id=5751&Itemid=130

Bernardino

João Ricardo Vasconcelos disse...

Sem dúvida que a divida da CML tem de ser saldada e que o equilibrio financeiro tem de ser conseguido. E, tendo em conta a enormidade da divida encontrada, tal não está a ser um caminho fácil.

Mas se calhar era bom divulgar-se melhor a gravidade da divida. Mostrar os seus meandros, as suas consequências, tal como mostra o artigo no Esquerda.net.

Por outro lado, parece-me que o actual executivo tem de se concentrar em mostrar obra, mostrar projectos, apresentar mudanças, erguer bandeiras que possam ser recordadas quando vierem as eleições.

De outro modo, uma concentração exclusiva na regularização da situação financeira poderá ser mal entendida pela população. E sobretudo pelo eleitorado...