O primeiro-ministro saiu-se bem. A entrevista correu-lhe quase lindamente. Como hoje ouvi no programa Opinião Pública, não gaguejou, pestanejou pouco, manteve um olhar determinado, apresentou números, defendeu acerrimamente as políticas governamentais e colocou os seus interlocutores na ordem. Do ponto de vista mediático, Sócrates passou bem o exame.
No entanto, e tal como já conseguimos ler e ouvir em numerosas análises na comunicação social, muitas outras podem ser as conclusões da entrevista de ontem. Ricardo Costa e Nicolau Santos foram muito brandos; os assuntos explorados não foram críticos para Sócrates; diversas matérias políticas fracturantes ficaram de fora da análise; discutiu-se pouco o país real e os esforços pedidos aos portugueses; os “casos” tiveram pouco ou nenhum relevo, etc, etc.
O acima pode e deve ser argumentado. Podemos até considerar que o exame a que foi sujeito não teve um nível de dificuldade significativo. Mas, objectivamente, quer queiramos quer não, tal não apaga o facto de Sócrates ter-se saído muito bem no referido exame. A percepção geral da opinião pública certamente assim o considerou. E, gostemos ou não, tal é o mais importante no combate político.
Para quem não assistiu à entrevista, ou pretende revê-la, poderá fazê-lo aqui.
No entanto, e tal como já conseguimos ler e ouvir em numerosas análises na comunicação social, muitas outras podem ser as conclusões da entrevista de ontem. Ricardo Costa e Nicolau Santos foram muito brandos; os assuntos explorados não foram críticos para Sócrates; diversas matérias políticas fracturantes ficaram de fora da análise; discutiu-se pouco o país real e os esforços pedidos aos portugueses; os “casos” tiveram pouco ou nenhum relevo, etc, etc.
O acima pode e deve ser argumentado. Podemos até considerar que o exame a que foi sujeito não teve um nível de dificuldade significativo. Mas, objectivamente, quer queiramos quer não, tal não apaga o facto de Sócrates ter-se saído muito bem no referido exame. A percepção geral da opinião pública certamente assim o considerou. E, gostemos ou não, tal é o mais importante no combate político.
Para quem não assistiu à entrevista, ou pretende revê-la, poderá fazê-lo aqui.
2 comentários:
Que pragmatismo. Mas as reacções á entrevista não foram assim tão favoráveis. Tal também chega à opinião pública, o que limita a capacidade de Sócrates capitalizar a sua suposta vitória na entrevista.
O entrevista correu bem,os comentários dos partidos da oposição a começar pelo PSD foram uma lástima.Contudo acho que só lhe faltou aquele ar de compreensão que teve no dia em que se pronunciou sobre a substituição de Correia de Campos.Mas ele vai lá daqui até as eleições.Ao comentador anterior tenho que lhe dizer que a opinião pública nos blogs não é a opimião púnlica do cidadão comum
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