A ser verdade o que hoje noticia o Sol, tal representa mais um forte tiro na confiança que os cidadãos terão no seu primeiro-ministro. E a própria negação de Sócrates, ao sublinhar que não tinha conhecimento oficial do caso, pode significar uma situação de pior a emenda do que o soneto. Dela se pode deduzir que Sócrates tinha apenas conhecimento informal do caso e estava já a comentar o mesmo com o seu duvidoso amigo, metendo financiamentos partidários ao barulho? Enfim...
É certo que o Sol é dos jornais cujas manchetes são menos fiáveis e é evidente que, mesmo para um primeiro-ministro, a publicação de conversas telefónicas privadas num jornal é algo que justifica a sua total indignação. Mas tal não apaga os efeitos de tais notícias nos cidadãos. Nos dias que correm, e depois de tantas suspeitas de que tem sido alvo, a confiança pública na total integridade de Sócrates é cada vez mais uma questão de fé.
(Imagem: Viriatovitch)
5 comentários:
Para quando é que os jornais param com o "diz que disse" e passam a falar do que importa.
Estou com o Daniel, a unica preocupação é vender, não interessa os meios. Para dizer a verdade esta história do Sócrates sempre ao barulho já enjoa, as pessoas estão fartas de mau jornalismo em Portugal, e que não se fale do que é verdadeiramente importante.
Pelo recente resultado das eleiçõeãos legislativas parece que o "pagode" não embarca nestas "campanhas" mediáticas.
Quer-me perecer que já começam a ter o efeito contário.
Quem acredita mais em Saraiva que no Sócrates?
Quem acredita mais em Fernanades que no Sócrates?
Quem acredita mais no Correio da Manhã que nos comunicados do PS?
E depois...quem lê jornais? Quem ouve com atenção noticiários?
Quem liga verdadeiramente nas palhaçadas do travesti da TVI?
O feitiço está claramente a virar-se contra o feiticeiro.
Esta campanha só tem fortalecido Sócrates como demonstraram os resultados eleitorais.
Há quem não aprenda à primeira.
Parece ser tudo uma questão de Fé.
- Fé em José Sócrates.
Fé em que a Justiça não se aplique aos poderosos.
- Fé em que os jornais só sirvam como correias de transmissão dos referidos poderosos.
- Fé em que o "pagode", que não lê jornais, continue a votar em José Sócrates, que até "está mais forte", apesar de ter uns largos milhares de votos.
- Fé em que a Fé cubra todos aqueles que a não têm e passem apenas a acreditar apenas nas ministeriais palavras.
Enfim. Haja Fé, que os acólitos bem precisam dela
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