sexta-feira, 11 de junho de 2010

Ao que chegámos

Os cargos de Director e Subdirector-geral são de confiança política. Normalmente não faltam interessados nos círculos do partido no poder para os preencher. Mas as perspectivas de sobrevivência deste Governo a curto prazo devem estar tão negras que nem os boys parecem estar interessados no cargo de Subdirector-Geral da Direcção-Geral do Orçamento (Ministério das Finanças). Ao ponto de suceder o insólito de termos hoje um anúncio de recrutamento para um cargo de confiança política num jornal nacional (?!?). Por sinal, o Sol (cuja redacção deve andar bem distraída).

Ao que chegamos... Por este andar, um dia deste encontramos um anúncio de recrutamento para ministro... Deve faltar pouco.

5 comentários:

Kruzes Kanhoto disse...

Olha...Não é exigido cartão do PS!!!!

Eduardo disse...

A ideia não é tão má quanto parece. Basear a selecção de um ministro na sua competência e experiência profissional seria uma miragam muito agradável, preferível aos actuais comissários políticos do Primeiro-Ministro.

Diogo disse...

Se eu responder e me aceitarem sou bem capaz de trocar o meu lugar de caixa do Pingo Doce. Eu sei que é uma aposta no escuro, mas que diabo…

Mário Moniz disse...

Penso que é uma forma de, à custa de dinheiros públicos, recrutar militantes para o PS. Para quem estiver à procura de tacho!? Vem mesmo a calhar.
Mas que raio desta minha mania da teoria da conspiração...!!!

nunopina disse...

Isto cheira-me a gato com rabo escondido.Ou então é para Inglês ver.