Não é difícil adivinhar que o encerramento de escolas com menos de 20 alunos afectará sobretudo zonas com problemas de envelhecimento da população, zonas com problemas de desertificação. Ou seja, tendencialmente acontecerá fora do “litoral próspero e desenvolvido” do país. (ver aqui e aqui)
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Assim sendo, é sempre interessante verificar que quando está em causa a construção de auto-estradas, vias rápidas e outros hinos ao betão, o país deve sempre ser solidário com o “interior pobre e esquecido”, todos devemos aplaudir o investimento público como forma de quebrar isolamentos e como motor de desenvolvimento. Mas quando se trata de manter escolas, infra-estruturas centrais para a manter a qualidade de vida local, pólos dinamizadores desses meios e indutoras da própria natalidade, aí já é mais chato, mais complicado…
Assim sendo, é sempre interessante verificar que quando está em causa a construção de auto-estradas, vias rápidas e outros hinos ao betão, o país deve sempre ser solidário com o “interior pobre e esquecido”, todos devemos aplaudir o investimento público como forma de quebrar isolamentos e como motor de desenvolvimento. Mas quando se trata de manter escolas, infra-estruturas centrais para a manter a qualidade de vida local, pólos dinamizadores desses meios e indutoras da própria natalidade, aí já é mais chato, mais complicado…
É que inaugurar grandes obras e alimentar grandes grupos da construção civil compensa mais a determinada classe política do que continuar a investir em escolas e outras coisas do género…
(Imagem: Tulanelink)
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