terça-feira, 8 de junho de 2010

A guerra da informação no seu melhor

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Israel é uma grande potência militar, detém uma das maiores percentagens de população mobilizada nas forças armadas e possui uma das polícias secretas mais eficientes do mundo. São factos sabidos há muito. Não será portanto de admirar, nem fará parte de qualquer teoria da conspiração, que depois de um erro grotesco e miserável, todo o esforço esteja a ser feito para dar a volta à questão, fazendo dos agressores os coitados e das vítimas os malvados.
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O vídeo acima e a sua história são exemplares a este respeito. A imediata divulgação de imagens dos navios mostrando activistas com barras ou bastões também. E a divulgação anedótica de supostas armas que foram apreendidas nos navios (desde fisgas a paus de guarda sois e a máscaras anti-gás) o é ainda mais. Quase fazem esquecer os elucidativos resultados da operação de parte a parte: pelo menos 10 mortos do lado dos activistas e dezenas de feridos. Do lado de Israel, contam-se alguns soldados feridos.
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A guerra da informação faz-se de parte a parte, sem dúvida. Não há inocentes a este respeito. Mas Israel fá-la de forma “um bocadinho” mais profissional. E tendo em conta as mãos cheias de sangue com que partiu para esta operação de desinformação, até não se está a sair nada mal.

3 comentários:

Maionese disse...

neste caso, todos têm culpa.
novos posts em

http://forcanamaionese.blogspot.com/

harness disse...

todos? isso é "argumentário" de chachada, não se pode estar dos dois lados da barricada, penso eu de que...

Anónimo disse...

http://www.youtube.com/watch?v=MQRoDalgFQ0