quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

O Sol voltou a brilhar em Belém

Há alguns meses atrás, Cavaco teve o seu período negro com o caso Público e com a desastrosa e inesquecível comunicação ao país. Seguiu-se um período de recolhimento que parece ter agora todas as condições para ter chegado ao fim.

O Governo atravessa o seu pior momento, a Justiça continua sem merecer a credibilidade que devia, a comunicação social está enfraquecida com as audições no Parlamento e as divisões à esquerda que a candidatura de Fernando Nobre veio trazer deverão ser boas notícias para a (re)eleição presidencial. Cavaco tem agora todas as condições para surgir como garante da estabilidade do país e das suas instituições.
.
A tudo isto podemos adicionar a forte probabilidade do PSD poder renascer das cinzas a curto prazo com um novo líder, podendo então assumir-se rapidamente como alternativa ao actual Executivo. Cavaco surgirá assim como grande árbitro, como grande juiz do rumo do país. Será a figura para quem todas as atenções se virarão quando qualquer caso estalar, quando qualquer crise acontecer.

Como é natural, o panorama acima não passa de um cenário. Mil e um factores poderão alterar o rumo dos acontecimentos. Mas é também com base em cenários e perspectivas prováveis para o futuro que a posição política presente dos diversos actores se define. Assim sendo, Cavaco tem hoje razões para sorrir.
(Imagem: Ruptura Vizela)

2 comentários:

Bettencourt de Lima disse...

A seu tempo os traços de carácter serão lembrados.

Bettencourt de Lima disse...

uanto aos actuais candidatos,no final da disputa, teremos um «lider» 32% que se arrastará penosamente até ás eleições contestado internamente. Nestas,terá um resultado entre os 26 e os 32 %,limite de um partido sem ideologia, sem espaço, e sem alma. Infelizmente.