Qualquer força política que assume o poder a nível nacional tem à sua disposição uma imensidão de recursos para distribuir pelos seus próximos. A quantidade de nomeações para cargos de direcção nas centenas de organismos do Estado é apenas uma das faces mais visíveis deste processo. Se a isto somarmos o batalhão de adjuntos e assessores, consultores e especialistas, verificamos que qualquer lider político no poder a nível nacional possui um verdadeiro exército de fiéis.
Todo este exército é-lhe muito útil. Não só pelo facto de serem seus seguidores, passando a sua mensagem, apoiando-o na implementação das suas políticas/orientações gerais, mas também por conseguirem defendê-lo nos momentos difícieis. São exércitos extensos, constituídos por pessoas muito diferentes, com calibres variados. Alguns, mais solícitos, destacam-se por apoiar o líder cegamente e atacar os seus adversários sem hesitações, mobilizando para o efeito os meios que forem necessários.
Os contornos que têm vindo a ser descobertos de forma lateral (e ilegal) a propósito do processo Face Oculta, desde a questão da compra da TVI pela PT até às supostas contrapartidas do apoio de Figo a Sócrates, são bastante ilustrativos a este respeito. Tudo indica serem acções desenvolvidas pelo tal tipo de seguidores fervorosos da liderança, rapaziada porreira tipicamente muito próxima do poder.
Muitos do que integram esta rapaziada actuam a mando das lideranças. Outros actuam com a concordância implícita destas. Outros até actuam por sua conta e risco. Há de tudo. No entanto, como é evidente, não o fazem de forma desprendida. Fazem-no numa espécie de demonstração de fé, esperando colher dividendos por tão nobres serviços prestados ao grupo.
É curioso verificar que este tipo de malta que circunda o poder não surge do nada. São subprodutos naturais dos batalhões de fiéis que as lideranças políticas tanto gostam de alimentar e recompensar. Quando as suas jogadas sujas são descobertas, as lideranças começam por as negar. Depois desviculam-se. Por último, reprovam-nas fortemente. O problema é que ninguém tem dúvidas que não há inocentes nas lideranças políticas e que tais pruridos apenas sucedem quando as jogadas são descobertas...
Todo este exército é-lhe muito útil. Não só pelo facto de serem seus seguidores, passando a sua mensagem, apoiando-o na implementação das suas políticas/orientações gerais, mas também por conseguirem defendê-lo nos momentos difícieis. São exércitos extensos, constituídos por pessoas muito diferentes, com calibres variados. Alguns, mais solícitos, destacam-se por apoiar o líder cegamente e atacar os seus adversários sem hesitações, mobilizando para o efeito os meios que forem necessários.
Os contornos que têm vindo a ser descobertos de forma lateral (e ilegal) a propósito do processo Face Oculta, desde a questão da compra da TVI pela PT até às supostas contrapartidas do apoio de Figo a Sócrates, são bastante ilustrativos a este respeito. Tudo indica serem acções desenvolvidas pelo tal tipo de seguidores fervorosos da liderança, rapaziada porreira tipicamente muito próxima do poder.
Muitos do que integram esta rapaziada actuam a mando das lideranças. Outros actuam com a concordância implícita destas. Outros até actuam por sua conta e risco. Há de tudo. No entanto, como é evidente, não o fazem de forma desprendida. Fazem-no numa espécie de demonstração de fé, esperando colher dividendos por tão nobres serviços prestados ao grupo.
É curioso verificar que este tipo de malta que circunda o poder não surge do nada. São subprodutos naturais dos batalhões de fiéis que as lideranças políticas tanto gostam de alimentar e recompensar. Quando as suas jogadas sujas são descobertas, as lideranças começam por as negar. Depois desviculam-se. Por último, reprovam-nas fortemente. O problema é que ninguém tem dúvidas que não há inocentes nas lideranças políticas e que tais pruridos apenas sucedem quando as jogadas são descobertas...
Artigo publicado ontem no Açoriano Oriental
(Imagem: Smart Modern Art)
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