quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Venham mais cinco?

Para o comum dos mortais que não acompanha afincadamente a agenda de Bruxelas, é difícil emitir uma opinião minimamente sólida sobre a recondução de Barroso na Comissão Europeia. O seu anterior mandato parece ter sido marcado sobretudo por uma mão cheia de nada.

Os seus primeiros cinco anos de mandato tiveram poucas coisas marcantes. O seu papel no Tratado de Lisboa foi largamente secundarizado pela actuação dos grandes do Conselho, assim como a postura que assumiu na reacção à crise financeira internacional.
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Assim sendo, o que prometem os cinco anos Barroso que se seguem? Parecem prometer uma continuidade algo estéril em termos de inovação, seguidista relativamente aos rumos políticos anteriores e a manutenção da postura low profile que tanto agrada ao Conselho.
(Imagem: Escudo.tv)

4 comentários:

Nestum disse...

Parece que ultimamente (ou se calhar sempre foi assim...), líderes de fraco pulso, com pouca presença, nem carne nem peixe, é o que dá jeito para os lados do velho continente. Servem de marionetas para que os grandes líderes, os que realmente mexem as coisas no mundo, possam fazer e desfazer o que lhes interessa.
Durão Barroso é o perfeito exemplo disso mesmo. Não interessa aos grandes interesses ter um líder polémico, incontrolável, a destabilizar e impôr-se.
Mais cinco anos parece antever que nos próximos tempos, pouco irá mudar.

Cumps

Manuela Araújo disse...

Reconheço que não estou a par do que se passa a nível da política europeia, mas basta-me isto para perceber que algo está muito mal!

Anónimo disse...

Ora aqui temos um necrofago dos seus compatriotas!
O Almunia diz o que quer e o animal fica calado, Entretanto a bolsa portuguesa entra em queda livre...
"Tudo ajuda o pai que é pobre!!!"
É como diz o Legoman... um pau mandado!

Helder disse...

Essas foram as caracteristicas que levaram á sua escolha a primeira vez, se ele não mudou pq o iam tirar de lá?
Já agora, gostava de saber quais os critérios que levaram á escolha do constancio.
Ficamos com um "duo da corda" na Europa, lindo.