terça-feira, 17 de julho de 2007

PSD: do Caos Genuíno à Democracia Partidária

O abalo de Marques Mendes criou imediatamente uma corrida à liderança. Esse é um dos factores genuínos do PSD. As oposições internas estão sempre presentes.

Após o péssimo resultado no passado domingo em Lisboa, o PSD já se encontra em polvorosa. Correm sms, critica-se o líder, discutem-se apoios, acotovelam-se os candidatos e não falará muito para se começar a invocar Sá Carneiro. Tudo isto é feito quase às claras, tendo a comunicação social pleno conhecimento dos desenvolvimentos hora após hora, dia após dia.

Quando comparado com os restantes partidos, este tipo de funcionamento do PSD torna-se estranho. Os sociais-democratas rapidamente aparentam uma total desunião, reflectem um caos total.

No entanto, e independentemente dos factores estruturais (ex. diversidade histórica das correntes políticas no seio do partido), o cenário também pode ser visto pelo outro lado da moeda. Que outro partido revela uma tão grande desburocratização interna, uma tão baixa disciplina militante ou uma tão elevada aceitação de facções internas?

No meio do caos, conseguem sobressair interessantes traços de democracia partidária. Eis uma das características genuínas do PSD.

2 comentários:

Anónimo disse...

Também adoro o PSD. Tb o acho peculiar. Adoro as facadinhas nas costas, o caciquismo, os oportunismos, os barões, a falta de ideologia, os seus tecnocratas, os seus jotinhas, os seus líderes provincianos, as peixaradas que são os congressos...
Que tudo isto é genuino, lá isso é verdade! :)

Anónimo disse...

O PSD tem características internas muito democráticas quando comparado com os outros partidos