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Perante tão grande catástrofe, lamento mas não me canso de lembrar os seus principais responsáveis: Bush, Blair, Aznar e o nosso José Manuel Barroso também ficou na fotografia. Mas é também impossível esquecer o debate então gerado em Portugal, quando muitas vozes mais fervorosas acusavam os opositores da intervenção de anti-americanismo primário.
Será que se aprendeu alguma coisa com o sucedido? Julgo que sim mas, como sempre, tenho a certeza que não o suficiente.
2 comentários:
Uma das coisas que acho incrível (vi numa notícia qq da TV) é o Iraque ter mercado negro de gasolina quando é, possivelmente, o maior produtor de petróleo do mundo.
Foi um erro e Barroso esteve nas Lajes a apoiar a decisão de Bush!
A operação mais obviamente abjecta, à revelia da ONU, da invasão de um país em nome do capitalismo selvagem. As empresas petrolíferas sugam alegremente o petróleo do país devastado, as empresas de armamento sugam o contribuinte norte-americano para destruir o povo iraquiano, as empresas de contrução americanas cobram milhões para construir o que as suas congéneres destruiram.
Lucros e lucros da ordem dos muitos zeros que se acumulam graças à actividade destes arautos da democracia, assim denominados pelos media globais, e que culminam no sofrimento milhões de seres humanos.
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