Passados cinco anos do início da Guerra no Iraque, o balanço parece limitar-se a uma discussão sobre o número de vítimas: 150 mil ou 600 000 mil os iraquianos que já morreram? Guerras de números no mínimo sarcásticas.
Perante tão grande catástrofe, lamento mas não me canso de lembrar os seus principais responsáveis: Bush, Blair, Aznar e o nosso José Manuel Barroso também ficou na fotografia. Mas é também impossível esquecer o debate então gerado em Portugal, quando muitas vozes mais fervorosas acusavam os opositores da intervenção de anti-americanismo primário.
Será que se aprendeu alguma coisa com o sucedido? Julgo que sim mas, como sempre, tenho a certeza que não o suficiente.
Perante tão grande catástrofe, lamento mas não me canso de lembrar os seus principais responsáveis: Bush, Blair, Aznar e o nosso José Manuel Barroso também ficou na fotografia. Mas é também impossível esquecer o debate então gerado em Portugal, quando muitas vozes mais fervorosas acusavam os opositores da intervenção de anti-americanismo primário.
Será que se aprendeu alguma coisa com o sucedido? Julgo que sim mas, como sempre, tenho a certeza que não o suficiente.
2 comentários:
Uma das coisas que acho incrível (vi numa notícia qq da TV) é o Iraque ter mercado negro de gasolina quando é, possivelmente, o maior produtor de petróleo do mundo.
Foi um erro e Barroso esteve nas Lajes a apoiar a decisão de Bush!
A operação mais obviamente abjecta, à revelia da ONU, da invasão de um país em nome do capitalismo selvagem. As empresas petrolíferas sugam alegremente o petróleo do país devastado, as empresas de armamento sugam o contribuinte norte-americano para destruir o povo iraquiano, as empresas de contrução americanas cobram milhões para construir o que as suas congéneres destruiram.
Lucros e lucros da ordem dos muitos zeros que se acumulam graças à actividade destes arautos da democracia, assim denominados pelos media globais, e que culminam no sofrimento milhões de seres humanos.
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