Vital Moreira disserta hoje no Público sobre o sentimento de “mal-estar”, por vezes infundado, que existe em Portugal. Argumenta que “a nossa opinião sobre o estado do país é quase sempre pior do que os factos”.
Para o efeito, recorre a alguns exemplos em que tal sucede, do crescendo de criminalidade aos índices de pobreza do país, das subidas das taxas de juro à corrupção que alastra na sociedade. Suporta a sua argumentação na conhecida lógica de que o que é mau faz sempre notícia. O “bom” não beneficia de tais privilégios.
É uma tese mais do que conhecida e mais do que comprovada, é um facto. Mas é também um facto que o recurso a ela é sobretudo frequente por parte de Governos que se sentem incompreendidos pelo país que governam. Curioso, não?
Para o efeito, recorre a alguns exemplos em que tal sucede, do crescendo de criminalidade aos índices de pobreza do país, das subidas das taxas de juro à corrupção que alastra na sociedade. Suporta a sua argumentação na conhecida lógica de que o que é mau faz sempre notícia. O “bom” não beneficia de tais privilégios.
É uma tese mais do que conhecida e mais do que comprovada, é um facto. Mas é também um facto que o recurso a ela é sobretudo frequente por parte de Governos que se sentem incompreendidos pelo país que governam. Curioso, não?
3 comentários:
Este artigo vem na linha do que escreveu José Gabriel Ávila em http://escritemdia.blogspot.com/2008/03/somos-to-bons-como-os-melhores.html
JGA defendeu este ponto de vista até com argumentos mais brilhantes, relacionando-o com o eterno debate sobre o 25 de Abril.
Pena é que este jornalista não tenha os holofotes mediáticos e fique sem a projecção devida.
O problema com os textos de opinião de Vital Moreira é que independentemente do acerto de algumas coisas que escreve, já tudo soa a "frete" ao governo e trabalho caseirinho.
Paulo Pereira: Sem dúvida. A pequena grande diferença é quem o escreve. No presente caso, vindo de Vital Moreira, não se consegue evitar uma determinada interpretação do mesmo.
Samuel: Precisamente. Confesso que começo a sofrer do referido preconceito. O post espelha isso mesmo.
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