Há muito que não se via uma mediatização tão grande de um acto de contestação a um Governo. A manifestação vinha sendo anunciada na comunicação social há semanas e adivinhava-se uma grande adesão. Mesmo assim, a sua dimensão conseguiu surpreender. “Está na hora de a ministra se ir embora” – eis o slogan mais entoado pelos manifestantes.
O Executivo não conseguirá ficar indiferente ao que hoje sucedeu em Lisboa. Arriscaria dizer até que a contestação às políticas da saúde foi pouca quando comparada. E não foram apenas os “militantes” que estiveram nas ruas. Não foi a "malta do costume" que desceu a Avenida da Liberdade.
Foram dezenas de milhares de professores de todo o país que, num sábado, vieram contestar uma política, uma equipa ministerial, um governo. Uma das profissões que melhor representa a classe média portuguesa mostrou não querer baixar os braços. Algo terá de mudar a muito curto prazo, pois o desgaste que está a acontecer é insustentável para qualquer Governo.
O Executivo não conseguirá ficar indiferente ao que hoje sucedeu em Lisboa. Arriscaria dizer até que a contestação às políticas da saúde foi pouca quando comparada. E não foram apenas os “militantes” que estiveram nas ruas. Não foi a "malta do costume" que desceu a Avenida da Liberdade.
Foram dezenas de milhares de professores de todo o país que, num sábado, vieram contestar uma política, uma equipa ministerial, um governo. Uma das profissões que melhor representa a classe média portuguesa mostrou não querer baixar os braços. Algo terá de mudar a muito curto prazo, pois o desgaste que está a acontecer é insustentável para qualquer Governo.
Sem comentários:
Enviar um comentário