André Freire escreve hoje no Público sobre as formas de participação política em democracia. Pegando na temática da manifestação de professores e suas reacções, levanta a velha questão se a democracia se esgota ou não no voto. A este propósito, André Freire aponta muito bem o seguinte paradoxo:
“Por exemplo, apesar de, amiúde, políticos e jornalistas, entre outros, se lamentarem com o declínio da participação eleitoral e exortarem os cidadãos não só a votar, mas também a participar activamente na vida das respectivas comunidades, quando os cidadãos se mobilizam muito (como nas recentes manifestações) logo assistimos a uma desvalorização da participação extra-eleitoral e a uma hipervalorização do voto.”
“Apesar de regularmente se lamentar a fraqueza da sociedade civil e se exortarem os cidadãos a fortalecê-la, nomeadamente para todos termos uma melhor governação, temos assistido recentemente a uma demonização dos sindicatos, que estão entre as maiores organizações da sociedade civil. Ou será que só os empresários representam a sociedade civil?”
“Por exemplo, apesar de, amiúde, políticos e jornalistas, entre outros, se lamentarem com o declínio da participação eleitoral e exortarem os cidadãos não só a votar, mas também a participar activamente na vida das respectivas comunidades, quando os cidadãos se mobilizam muito (como nas recentes manifestações) logo assistimos a uma desvalorização da participação extra-eleitoral e a uma hipervalorização do voto.”
“Apesar de regularmente se lamentar a fraqueza da sociedade civil e se exortarem os cidadãos a fortalecê-la, nomeadamente para todos termos uma melhor governação, temos assistido recentemente a uma demonização dos sindicatos, que estão entre as maiores organizações da sociedade civil. Ou será que só os empresários representam a sociedade civil?”
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