quarta-feira, 24 de junho de 2009

Não Tropeçou


A entrevista de Ferreira Leite não foi brilhante (ver entrevista completa aqui). Exceptuando talvez a questão da TVI, não teve momentos que mereçam particular destaque. Mas a líder da PSD não tropeçou. Conseguiu 50 minutos sem gafes evidentes. Parecendo que não, tal pode ser um dos pontos centrais desta entrevista.

Não esteve bem, mas também não esteve mal. E, desde o 7 de Junho, tal pode ser suficiente. Tal como já disse anteriomente, na minha humilde opinião de comentador de sofá chegamos a uma fase em que não é o PS que tem de tropeçar para que o PSD possa ganhar. É ao contrário. O ónus inverteu-se. O PSD tem de tropeçar para que o PS possa ganhar. Assim sendo, por muito que me custe dizer, Ferreira Leite cumpriu o seu objectivo.
(imagem: SIC)

4 comentários:

Unknown disse...

Fica o link para uma opinião diferente: http://eleicoes2009.info/legislativas/helas/

Anónimo disse...

Com uma entrevistadora como aquela só tropeça que fôr azelha....

Se fosse uma entrevista a sério, e ainda sobre a TVI , certamente teria trazido á baila a interferência de um governo PSD-CDS na TVI para acabar com o programa de Marcelo.

Ou a passagem desastrosa de Ferreira Leite como ministra das Finanças no governo do Barroso.

Assim tudo foi branqueado e até parece que Manuela Ferreira Leite não tem rabos de palha....

João Ricardo Vasconcelos disse...

H. Blayer: Concordo com o que disse o Cipriano Justo. Mas, infelizmente, não me parece que tal seja suficiente para que a entrevista lhe seja prejudicial em termos eleitorais. E esse é que julgo ser o cerne destas entrevistas.

Anónimo: Totalmente de acordo. Sublinho no entanto, a sua frase final: pareceu de facto que MFL não tem rabos de palha e julgo que isso é que é importante nestas entrevistas. É uma chatice mas todos sabemos que é assim que a coisa funciona, não concorda?

Unknown disse...

Eu também concordo com a análise publicada no link que divulguei no meu 1º comentário e para mim, a questão não se põe em termo eleitorais, põe-se em termos de sinceridade/honestidade. Claro está que cada um (políticos incluídos) "molda" as coisas da forma que lhe dá mais jeito. É pena.