Como seria de esperar, Cavaco vetou a lei de financiamento dos partidos. Depois da contestação que a lei mereceu, estranho seria que a deixasse passar. Não encontro, portanto, grande razão para se aplaudir o gesto do PR.
.Acredito até que este veto constitui um alívio para os partidos (excepto o PCP, claro). Constitui uma oportunidade para se redimirem do disparate que fizeram passar e que até já se arrependeram. Cavaco, por seu turno, agradece que lhe continuem a enviar diplomas destes. Autênticas prendinhas. Assim lá vai aparecendo com os seus vetos que o país, algo ingenuamente na minha opinião, tende a glorificar.
5 comentários:
A única questão que o PCP defendia neste diploma era a questão do limite de donativos em dinheiro, nomeadamente por causa da Festa do Avante e dos milhares de euros que o Partido paga todos os anos em multas.
O PCP não estava de acordo com a crescente dependência dos Partidos do Orçamento de Estado.
O homem tomou-lhe o gosto...
A imprensa encarrega-se de idolatrar Cavaco. A imprensa em Portugal tem o hábito de cruxificar os Primeiro-ministros e colocar em pedestrais os Presidentes da República. Estes últimos têm sempre resultados fantásticos nas sondagens, quanto mais não seja por esse facto.
Neste caso há que dar mérito ao Cavaco, pois esta lei permitia um aumento do tráfico de influências.
Mas sem dúvida que a comunicação social quiz passar uma má imagem do governo, e o cavaco a ser sempre o salvador,aliás como já tinha acontecido com o Sampaio, aquela figura imaculada
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